Edição 562
Estrada de ninguém intransitável
A indefinição dos limites geográficos entre as freguesias de Lousado e Bougado é a principal causa do estado em que se encontra a Rua da Ponte. Presidente da Junta de Freguesia de Lousado garante que o problema não está resolvido devido à falta de vontade da Câmara Municipal da Trofa e Junta de Freguesia de Bougado.
Atravessar a Rua da Ponte, que liga Lousado a S. Martinho de Bougado, é uma autêntica prova de fogo, chegando mesmo a ser quase impossível a sua utilização, dada a quantidade e dimensão dos buracos. Há registo de uma queda de um motociclista, que, ao desviar-se de um buraco, terá caído noutro.
António Dias é utilizador desta estrada, que, na sua opinião, se encontra “num estado lastimável e totalmente inacessível para os carros que diariamente lá circulam”. O condutor referiu ainda que “há mais de dois anos” que a estrada está “completamente esburacada”. “É inadmissível que uma pessoa que precise destes acessos para se dirigir ao seu local de trabalho tenha o carro constantemente na oficina e a despender de dinheiro na sua reparação, dinheiro esse que tanta falta nos faz para alimentar e educar os nossos filhos”, afirmou, frisando que os moradores e utilizadores “só pedem que sejam criadas condições mínimas de circulação”.
Para António Dias, este acesso é de “extrema importância”, por ser “bastante mais curto do que a alternativa” e ajudar a “fugir ao trânsito”, o que “é bastante útil” para quem “tem horários de trabalho a cumprir”. Outro condutor, que pediu o anonimato, referiu que a Rua da Ponte “é muito movimentada”, por ser “a única alternativa para evitar a confusão da Estrada Nacional 14”. “O ano passado ainda remendaram os buracos, mas atualmente somente quem tiver um todo terreno é que consegue ultrapassar esta via devido ao seu mau estado”, salientou.
O “abandono” da Rua da Ponte tem a ver com o facto de os limites geográficos entre as freguesias de Lousado, em Vila Nova de Famalicão, e Bougado, na Trofa, ainda não estarem resolvidos. Contactado, Luís Paulo, presidente da Junta de Freguesia de Bougado, informou apenas que “as câmaras municipais estão a chegar a um acordo para solucionar o problema”.
A Câmara Municipal da Trofa foi questionada sobre este acordo, mas, uma vez mais, não respondeu aos jornalistas.
“Câmara da Trofa e Junta de Bougado não têm vontade nenhuma de resolver o problema”
Já Manuel Martins, presidente da Junta de Freguesia de Lousado, esclareceu que a via se encontra “naquele estado” porque nenhuma das juntas “podem mexer” na Rua, enquanto não forem definidos os limites geográficos. Um problema que “não está resolvido, porque a Câmara da Trofa e a Junta de Bougado não têm vontade nenhuma de o resolverem”. O autarca esteve reunido, por “diversas vezes”, com “o vice-presidente da Câmara da Trofa e o presidente da Junta de Freguesia de Bougado”, em que se dispôs “a fazer o alargamento e a pagar a meias”. “Tracei uma linha de limite dos terrenos, pelos rios e estradas, e mesmo assim metade dos terrenos registados em Lousado ficava do lado da Trofa. Enviei as plantas para a Câmara da Trofa e para a Junta e eles nunca mais deram resposta. Entretanto, entrei em contacto com o presidente da Junta, que disse que estávamos a querer muito terreno”, recordou, salientando que, “a partir daí”, eles “não tiveram vontade para resolver o problema”.
Edição 562
Danças e Cantares promove almoço
O Grupo de Danças e Cantares de Bougado promove um almoço “Bem vindo à Primavera”, na Sede da coletividade, no dia 20 de março, pelas 12 horas. O preço é de dez euros e por criança é de cinco euros. Todo o valor arrecadado visa suportar os custos das obras realizadas na sede. O número para as reservas é o 935 715 733. As inscrições estão abertas até 15 de março.
Edição 562
Cãominhada solidária da JSD
A JSD da Trofa vai promover a 1.ª Cãominhada Solidária, com o apoio da Associação Um Animal Um Amigo. A atividade realiza-se no dia 19 de março, a partir das 10 horas, e o objetivo é que os participantes levem os “patudos” que estão acolhidos no canil até à feira. Aí, os voluntários da associação e militantes da JSD, devidamente identificados, vão aproveitar para angariar fundos para cobrir as despesas dos tratamentos clínicos, limpeza e alimentação dos animais. A participação na Cãominhada tem o custo de dois euros e pode ser feita no dia da atividade. A organização solicita aos participantes que levem uma trela e uma coleira para colocar nos “patudos”.
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