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Edição 508

“Estamos a fazer um trabalho que há muito não se fazia”

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“Ano zero”. É desta forma que Agostinho Lima classifica a época 2014/2015 do departamento de formação do Atlético Clube Bougadense, da qual é o coordenador. Em jeito de balanço destes primeiros meses, o coordenador declarou que esta época está a correr “dentro do que estavam à espera”.
A primeira dificuldade da época foi a criação de equipas, tendo sido apenas possível apresentar “três”, uma vez que “há pouca gente” e foi necessário “dosear os juvenis com os juniores e os iniciados com os infantis”. “Estão a fazer uma campanha interessante. Os iniciados é que estão um bocado mais complicados, porque tem muitos infantis. Como não havia formação de escolas e infantis, foi complicado fazer uma equipa de iniciados. Já os juvenis e os juniores também estão a fazer uma campanha agradável”, classificou.
Com “as mesmas condições” que a anterior coordenação do departamento de formação, Agostinho Lima tentou “fazer um trabalho que chame mais gente”. “Conseguimos captar miúdos que estavam sem clube e outros que regressaram. O clube só tinha iniciados, juvenis e juniores e, com a subida dos juniores, os juniores e juvenis tiveram que fazer duas equipas. Estamos a jogar com muitos juvenis nos juniores, porque o que foi feito nestes últimos anos não deu para dar consistência aos planteis das camadas jovens”, salientou.
Para a próxima época, o coordenador pretende “divulgar mais e melhor” para que “venha mais gente” e se “consiga fazer, pelo menos, mais uma equipa de iniciados”. Com “cerca de 70 atletas” distribuídos por três equipas, para a época que se segue, Agostinho Lima pretende ter “pelo menos uma equipa de escolinhas e outra de iniciados”. “Vamos trabalhar nesse sentido. Temos alguns infantis que podem manter e temos alguns iniciados que estão sem equipa porque não conseguimos fazê-la este ano. Vamos tentar que as pessoas percebam que o clube mudou e queiram regressar”, referiu.
A ideia do coordenador passa por “trabalhar as camadas jovens para fortalecer a equipa sénior”, para que no próximo ano ou daqui a dois consigam ter “27 jogadores da terra”. “Alguns poderão sair e outros poderão desistir por causa do trabalho, dos estudos ou por clubes melhores. Já tivemos alguns com propostas para isso e temos que dar seguimento e aproveitar ao máximo os que saem das camadas jovens”, denotou.
Nesse sentido, Agostinho Lima pede que “as pessoas da terra apoiem mais o clube e os miúdos”. “Neste momento estamos a fazer um trabalho que há já muitos anos não se fazia no Bougadense, que é trabalhar a prata da casa. As prestações já não são altas e os miúdos, em vez de andarem por aí sem fazer desporto, podem regressar ao clube”, concluiu.

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