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Edição 507

“É fundamental que os atletas façam do jogo o seu maior aliado”

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O Notícias da Trofa (NT): Como está a correr a temporada?
Rafa (R): Neste momento estamos em 4.º lugar, a três pontos do 2.º classificado. Sentimos que a equipa está a evoluir, tanto individual como coletivamente, e quando assim é só temos que estar satisfeitos. A determinação e o empenho que estes atletas demonstram em cada treino traduz-se em jogos mais bem conseguidos e, como consequência, estaremos mais perto de vencer.

NT: Quais os objetivos na competição?
R: Todas as equipas do Departamento de Formação do Clube Desportivo Trofense têm por objetivo lutar pelos três primeiros lugares da tabela classificativa e nós não fugimos à regra. Não obstante, é necessário termos em atenção todo o processo evolutivo dos nossos atletas para que estes cresçam individual e coletivamente, fornecendo todas as condições necessárias para que estes futuramente consigam alimentar o futebol profissional.

NT: Quais as principais dificuldades neste escalão/competição?
R: Uma das principais adversidades encontradas nesta faixa etária (sub-12) é o estado maturacional. Muitas vezes, somos confrontados com jogadores mais fortes fisicamente. Sendo assim, para colmatar esta lacuna procuramos cimentar mais rapidamente os diferentes processos que são controlados indiretamente por nós. Depois, é necessário destruir algumas crenças que nos impedem de avançar, definir corretamente os nossos sonhos, aprender a pensar, comunicar e agir melhor, trabalhar arduamente para atingir os nossos sonhos e estar preparado para os bons e maus momentos que irão surgir pelo caminho.

NT: Com que aptidões os atletas se capacitam neste escalão?
R: Neste escalão é fundamental que os atletas façam do jogo o seu maior aliado, pois quanto mais estes jogarem, mais conquistas irão alcançar e melhores se vão tornar. Acompanhar estas conquistas de perto é uma tarefa imprescindível para o crescimento dos nossos atletas. Contudo, é necessário perceber que é importante ter sonhos, mas também é fundamental planear cuidadosamente cada passo para os poder atingir.

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Edição 507

AMAVE Discutir o futuro, sem esquecer responsabilidades

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Há cerca de 30 anos foi criada a Associação de Municípios do Vale do Ave (AMAVE), assumindo como um dos seus principias desígnios a despoluição do rio Ave, devolvendo todo potencial deste curso de água aos concelhos que percorre desde a serra da Cabreira até ao oceano Atlântico.
Ao longo deste período, a AMAVE foi desenvolvendo atividade em diversas áreas da vida da região, captando fundos comunitários e provando que é possível existir associativismo entre concelhos sem pôr em causa a independência do Poder Local e sem ter que recorrer às privatizações.
Dos diversos quadros comunitários de apoio foram canalizados muitos milhões de euros. Com um papel central da AMAVE, evoluiu-se nas áreas da recolha de resíduos sólidos, no abastecimento de água, no ambiente, na educação… Com erros, mas com um saldo globalmente positivo.
Depois de tudo isto, perante um brutal ataque à autonomia do Poder Local e uma fúria privatizadora que devasta todos os setores e áreas fundamentais à vida das populações, a AMAVE poderia afirmar-se como alternativa, aprofundando a colaboração e articulação entre os concelhos para fins específicos. Uma alternativa perfeitamente compatível com a manutenção de alguns destes concelhos na Área Metropolitana do Porto, como acontece com Santo Tirso, Trofa, Vila do Conde e Póvoa de Varzim.
No entanto, a opção de vários autarcas do PS, do PSD e CDS é contrária. Está em curso uma tentativa de acabar com a AMAVE, de que os processos de saída da Associação desencadeados pelas Câmaras da Trofa (PSD/CDS) e de Vila do Conde (PS) são apenas um exemplo.
Argumentam com a falta de ação da AMAVE, custos excessivos, inutilidade para concorrer a fundos comunitários e os salários principescos dos funcionários. Diga-se que, se isto existe, é por única e exclusiva responsabilidade dos autarcas destes partidos que têm gerido a Associação e a deixaram praticamente moribunda.
Com esta atitude, fogem às suas responsabilidades e iludem a questão de fundo. A grande bandeira e argumento para a criação da AMAVE, a despoluição do Rio Ave, continua por cumprir ao fim de quase 30 anos de vida da Associação e após muitos milhões de euros investidos, pelo que deve ser imperativa a conclusão desse projeto.
Qualquer que seja a realidade (económica, financeira, associativa ou política) da AMAVE, há responsáveis e responsabilidades que precisam ser apurados. “Usar e deitar fora” ou “saltar do barco quando ele está a afundar” não é atitude típica de autarcas. Apurar as responsabilidades e discutir o futuro é fundamental, com envolvimento das forças vivas desta região e não apenas à luz de táticas, conjunturas ou jogos de interesses.

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Edição 507

A vida é uma dádiva maravilhosa

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A nossa vida, que constitui uma parte ínfima do universo conhecido, está num permanente equilíbrio intenso com aquilo que nos rodeia, e processa-se a cada momento, veemente, num movimento dúbio e enigmático, ora de desilusão e desapego, ora de irresistível sedução e paixão, fazendo com que a nossa essência seja um caminhar constante em direção a um utópico estado de felicidade permanente. Com vontade de lá ficar, para sempre!
A vida é como uma estrada que tem curvas e retas, subidas e descidas, que por vezes nos fazem embalar a grande velocidade, provocando escorregadelas nas partes arenosas e quedas sobre as partes rochosas, deixando mossas no nosso corpo, que por vezes ficam marcadas para todo o sempre. São as nódoas negras da vida, que nos acompanham ao longo da caminhada e moldam a nossa forma de ver e sentir os outros e o mundo.
É verdade que a vida não é um mar de rosas, não é só feita de alegria e felicidade, também nos dá momentos de tristeza e desilusão, tem altos e baixos, há sucessos e insucessos. Para que a nossa vida seja mais encantadora a nossa fé tem de ser maior do que os nossos medos, precisamos de viajar pela vida com maravilha e assombro, contrariar o ziguezaguear da vida, deixar de viver uma vida frenética, abraçar a vida e deixar de fazer demais e ser de menos.
Se acreditarmos que a vida é uma dádiva maravilhosa, sentiremos que os dias têm mais vida para ser desfrutada. É preciso desfrutar do presente, viver em pleno, viver com autenticidade, viver com alegria. Todos nós temos os recursos necessários para viver de um modo gratificante, só que na correria do quotidiano, muitas vezes deixamo-nos envolver pelo que não nos satisfaz, o que nos pressiona ou melindra, esquecendo-nos por vezes de apreciar ou cultivar o que nos faz bem e traz sentido aos nossos dias. Esquecemo-nos tantas vezes, que a felicidade é a única finalidade da existência humana.
A vontade em ser feliz, que por vezes extravasa a paixão pela vida, ampara-se na cumplicidade entre o perturbador querer e a singularidade do ser, e amplia a nossa mente e expande o nosso campo de visão, até ao idealismo de se querer viver com mais qualidade e sentido, desfrutando mais da viagem da vida. Para isso é preciso viver de uma maneira sábia mas bondosa, responsável mas apaixonada.
A vida é demasiado curta para ser pequena. Não, a vida pode passar a correr, mas não é pequena, pois até lá cabe o amor. Para aumentarmos o nosso nível de bem-estar e felicidade, precisamos de passar mais tempo com pessoas queridas, ter um padrão mais otimista de pensar, expressar gratidão por tudo aquilo que temos e vivemos, saborear os prazeres da vida e viver o momento presente. Precisamos de descobrir alegria na vida, viver com mais ânimo e felicidade.
É o poder que cada um de nós tem de moldar os nossos destinos, em cada dia que passa. Abraçados à esperança, rumo a uma vida mais feliz!
moreira.da.silva@sapo.pt
www.moreiradasilva.pt

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Edição impressa do jornal O Noticias da Trofa de 23 de março de 2023

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