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Edição 540

Créditos de particulares, hortas comunitárias e ecoponto em debate no Coronado

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Foi curta a Assembleia de Freguesia do Coronado, que se realizou no polo de S. Romão, na terça-feira, 29 de setembro. Sem ninguém do público a assistir, a sessão, que nem uma hora de duração teve, começou com a apresentação de um voto de pesar do Partido Socialista, e subscrito pelos elementos da coligação Unidos pela Trofa (PSD/CDS-PP), pelo falecimento de Modesto Torres, antigo presidente da Junta de Freguesia de S. Mamede do Coronado, e Bernardino Vasconcelos, primeiro presidente da Câmara Municipal da Trofa.
O ponto da sessão que teve debate foi a informação do presidente da Junta sobre as atividades realizadas desde a última Assembleia de Freguesia. José Ferreira destacou a realização do Coronado ConVida, iniciativa que mereceu elogios de Alda Silva, eleita pelo PS, e de Ricardo Santos, pela coligação Unidos pela Trofa.
O último aproveitou ainda para questionar o executivo sobre a que se referem os “60 mil euros” de “créditos de particulares” constantes nas contas da Junta de Freguesia. José Ferreira respondeu que se trata de “venda de sepulturas”. “No cemitério junto à igreja de S. Romão, vamos proceder a obras e estamos a contactar as famílias para lhes dar a possibilidade de adquirirem os terrenos e algumas delas estão a pagar a prestações. No cemitério de S. Bartolomeu foram vendidas algumas e ainda não foram totalmente pagas. Resultante das obras ali realizadas, há sepulturas que eram do geral e, por uma questão de organização, transformaram-se em jazigos de família”, referiu. José Ferreira garantiu ainda que agora “há uma secção organizada de geral” e que esta está “salvaguardada por mais de 30 anos”.
Adriano Vasconcelos, elemento da coligação, questionou sobre em que situação se encontram as hortas comunitárias criadas pelo anterior executivo de S. Romão do Coronado na zona das Carvoeiras. José Ferreira afirmou que “há pessoas” que continuam a trabalhar nalguns talhões de terra e que o executivo, recentemente, “colocou um sistema de água”. O autarca divulgou ainda que tem intenção de passar as hortas para um terreno abaixo e de celebrar um protocolo com a Santa Casa da Misericórdia da Trofa, que propôs colaborar no projeto, que também existe na instituição sediada na cidade. “A Santa Casa trouxe um arquiteto, que já fez o levantamento topográfico e, em princípio, no final de outubro, teremos o espaço requalificado para atribuir novos talhões às famílias necessitadas”, explicou o autarca.
Adriano Vasconcelos quis saber “o que é que a Santa Casa ganha” com o protocolo e a questão levantou algum burburinho, com elementos socialistas a responderem que “é uma instituição de solidariedade e não uma empresa que dá lucro”. Por sua vez, o presidente da Junta sublinhou que a Santa Casa “é benemérita no projeto” e “trabalha em parceria” com a Junta “para o bem comum”.
O ecoponto, situado em Vilar de Lila, que não está em funcionamento foi outro tema levado à Assembleia, desta feita por Augusto Jesus, elemento da coligação.
José Ferreira respondeu que o projeto “ainda não está concluído” e que “há um processo judicial a decorrer” relativamente àquela instalação “que custou 20 mil euros” à autarquia.
“Ninguém assume a responsabilidade daquilo e não faço ideia de quando vai funcionar. É uma preocupação nossa, até porque quando reclamamos, colocaram contentores devido ao lixo que se amontoava ali, mas ninguém me dá uma resposta”, acrescentou.

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