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Ano 2010

Cortejos na rua para construir novo altar na Capela de S. Roque

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Cortejos partiram da Igreja de Alvarelhos para angariar fundos para a Capela de S. Roque. Leilão arrecadou metade da verba necessária e mais de uma centena de pessoas desfilaram pelas ruas da freguesia.

Ao foguetão Apolo XVI foi difícil subir a rua que dava acesso à capela de S. Roque, no domingo. Apesar do fumo que se via, esse não era da engenhoca, mas do vulcão da Islândia, que bloqueou o “tráfego aéreo” de Cidoi. A única zona que não foi afectada pelas cinzas vulcânicas foi a das “Aldeias do Nascente”. Estas foram duas das alegorias presentes nos cortejos de S. Roque, que este ano se alargou a toda a população da freguesia de Alvarelhos.

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Não é coincidência que o número do foguetão em romano – que quer dizer 16 – é o mesmo que o Papa Bento XVI. Os alvarelhenses aproveitaram a recente visita de Joseph Ratzinger a Portugal e o dia do cortejo, 16 de Maio, para nomear a engenhoca dessa forma. De resto, esta não foi a primeira aparição do foguetão em Alvarelhos, assim como os cortejos, que são já uma tradição com três anos. No entanto, desta vez sofreram uma mudança de sentido: em vez de se dirigirem para a Igreja de Alvarelhos, partiram daí e subiram até à Capela de S. Roque. Tudo porque a angariação de fundos estava destinada à construção de um novo altar na estrutura no ano em que se comemora meio século de S. Roque na freguesia.

Em declarações ao NT, Adriano Teixeira, elemento da organização, afirmou que o objectivo do cortejo era “unir a população em prol de uma causa”. “Acho que o cortejo era a maneira mais cómoda e sem crucificar muito as pessoas. Cada um dá o que pode”, explicou o responsável que foi o “speaker” da festa aquando da chegada do cortejo à capela.

Depois das marchas populares organizadas, exclusivamente, em honra ao santo, seguiu-se um leilão que reuniu 6505 euros, menos metade do que é necessário para construir um novo altar. Os alvarelhenses esperam agora pela “doação de um senhor da freguesia”, mas temem não conseguir atingir o objectivo.

O cortejo contou com mais de uma centena de pessoas que quiseram contribuir para “enriquecer a beleza de S. Roque” e o trabalho daqueles que querem celebrar da melhor maneira os 50 anos do santo na freguesia.

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