

Edição 701
CDU na porta do Zurra a dizer não ao uso do plástico
Na mesma linha de pensamento, e aproveitando a iniciativa amiga do ambiente, alguns elementos da CDU da Trofa concentraram-se à porta da quinta que acolheu o Zurra para distribuir panfletos a desencorajar o uso dos plásticos descartáveis.
Ao longo do desdobrável do Partido Ecologista Os Verdes – que com o PCP faz a CDU -, é possível ler-se apelos alteração de políticas ambientais, que levem à redução do uso de plásticos, como a “disponibilização aos consumidores de alternativa à distribuição de sacos plásticos ultraleves e cuvetes em plástico nos pontos de venda de pão, fruta e legumes”, o “fim da comercialização de utensílios de refeição descartáveis em plástico” e “adoção de medidas e regras para reduzir em 20 por cento o plástico utilizado nas embalagens de produtos alimentares”.
Edição 701
PSP na Trofa para renovar licenças de armas e explosivos

A PSP promoveu uma ação de atendimento móvel, com o objetivo de atender e esclarecer os trofenses para as questões relacionadas com as armas e os explosivos.
O dispositivo montado pela Polícia de Segurança Pública no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, a 25 de setembro, intrigou muitos populares que, passando na zona, não escondiam a curiosidade sobre a presença atípica desta autoridade que não tem jurisdição no concelho da Trofa.
Outros, mais desinibidos, acabavam por perguntar: “Senhor polícia, o que se passa para estarem aqui?”
A resposta foi repetida várias vezes durante o dia: “Estamos aqui para que as pessoas que têm armas possam renovar a licença ou legalizá-las”.
Uma vez que é a entidade que tem a responsabilidade exclusiva sobre licenciamento de armas e explosivos, a PSP desencadeou uma série de ações de proximidade pelos concelhos mais distantes do serviço, situado no Porto.
“Quisemos trazer o nosso atendimento até perto da população, principalmente da mais idosa, que tem mais dificuldade em deslocar-se”, começou por explicar o comissário Dario Sanguedo, chefe do núcleo de armas e explosivos do Comando Metropolitano da PSP do Porto.
Através deste dispositivo móvel, os portadores de armas podiam “renovar licenças de uso e porte, renovar livretes ou candidatar-se a novas licenças”.
Depois de ações de “sucesso” em Penafiel e Paredes, a Trofa foi palco da iniciativa, poucos dias depois da entrada em vigor da alteração da lei das armas não manifestadas e que determina que, de 22 de setembro de 2019 a 22 de março de 2020, as pessoas que detenham armas não manifestadas em território nacional podem fazer a entrega voluntária das mesmas sem que haja qualquer penalização criminal.
Segundo dados disponibilizados pela PSP, ao todo, foram atendidos 23 cidadãos, tendo sido entregues cinco armas de fogo a favor do Estado do português, sendo uma delas ao abrigo do Artigo 8.º da Lei 50/2019, que prevê a entrega de armas não manifestadas ou registadas sem procedimento criminal.
“Quem seja possuidor desse tipo de armas, que são ilegais, pode dirigir-se junto de nós para iniciar processo de legalização ou entregar a favor do Estado”, explicou Dario Sanguedo. Estes casos acontecem, maioritariamente, a herdeiros de antigos emigrantes que, no país de acolhimento, compraram uma arma sem necessitar de legalizar e quando retornaram acabaram por ter as armas guardadas sem proceder à legalização.
Durante a ação descentralizada, a PSP atendeu a “três pedidos de substituição de livretes” e a “três renovações de licença de uso e porta de armas”.
Aos interessados em realizar alguma ação relacionada com armas e explosivos que não tenham aproveitado a iniciativa da PSP, terão agora de se dirigir ao Porto ou a Guimarães, locais mais próximos onde existem esquadras com núcleos de armas e explosivos.
Edição 701
Memórias e Histórias da Trofa: Igreja Paroquial de Alvarelhos

Hoje escrevo-vos para falar de uma das freguesias que tem sido pouco abordada nas minhas crónicas e desde já assumo a minha culpa por esse facto. Escreverei desta vez umas linhas sobre a Igreja Paroquial de Alvarelhos, uma das construções históricas do nosso concelho com mais carisma e reconhecimento geral do público.
A sua presença e a sua área envolvente são um bom cartaz para captar a atenção do comum turista.
A existência de instalações religiosas em Alvarelhos provêem de tempo bastante remoto, possível encontrar no Castro de Alvarelhos o pouco que resta de uma estrutura que terá sido a primeira igreja católica nos limites da freguesia.
Aliás esse castro que é um dos ex-libris da cultura trofenses, com uma marca profunda para perceber a riqueza e a dimensão dos povoados em épocas bastante remotas.
O edifício em questão é do século XVII e no dia da sua inauguração e nos restantes ficaram marcados por importantes romarias à igreja por devoção a S. Caetano. A Igreja Católica tinha bastante influência no seio da comunidade.
Um templo que certamente teria muita atividade de fiéis o que fazia com que certamente houvessem várias alfaias e esse inventário ocorrido em 1603 é demonstrativo que as instalações tem de facto uma idade bastante remota e que já ultrapassaram os 400 anos.
As obras são sempre continuas, na procura de melhorar aquelas instalações para conseguir dar um pouco de conforto aos seus fiéis, mas, sobretudo, uma questão de imponência e crescimento para demonstrar a vitalidade do culto católico na localidade.
Várias datas, estão espalhadas pelo edifício em especial 1682 a data de possível reconstrução de uma das portas de serventia do mesmo, como também anos anteriores a 1643 a construção do púlpito.
A romaria a S. Caetano iria terminar no decorrer do século XIX, na década de 30, e anteriormente em 1758 nas memórias paroquiais é referido que a paróquia é dedicada a Santa Maria, festejava o dia da Assunção da Virgem a 15 de agosto, contando com um alta mor e várias imagens, continuando no seu interior a imagem de S. Caetano, S. Sebastião.
Um importante ex. libres da história de Alvarelhos e também da Trofa que merecia uma visita sua e dos seus para melhor conhecerem da história desta nossa localidade.
José Pedro Reis
Historiador
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