quant
Fique ligado

Ano 2007

Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão: programação musical para Maio 2007

Avatar

Publicado

em

Maio cheio de grandes espectaculos em Famalicão

  Aqui Há Quelque Chose

Artes Perfomativas (música, poesia, arte circense ….)

2 de Maio | Quarta-feira | 22h00 | Café Concerto.

Entrada: Livre

M/3

Duração 90 m     

"O amor é o gosto da prostituição. Nem existe prazer nobre que não possa reconduzir-se à prostituição.

Num espectáculo, num baile, cada um frui todos.

Publicidade

O que é a arte? Prostituição.

O prazer de estar nas multidões é uma expressão misteriosa do gozo da multiplicação do número.

Tudo é número. O número está em tudo. O número está no indivíduo. A embriaguez é um número."

Baudelaire

O "Aqui há quelque chose" é um espectáculo de artes performativas, que vai de expressões tão diversas como as artes circenses, poesia, música, expressão dramática, voz e afins vocais, vídeo, multimédia, podendo englobar qualquer tipo de acção artística. Este espectáculo nasce de um conceito de palco aberto, ao estilo dos artistas de rua que se concentram num local e que vão fazendo pequenas performances, actuando em diversos espaços urbanos e rodando o chapéu.

Durante 2 meses, estivemos abertos a inscrições para poderem participar neste espectáculo todos aqueles que gostariam de se ver associados a este projecto. Convidamos artistas de variadas áreas.

Eis o que edificamos. Pelo amor a quelque chose.

 

Loto

Rock Electrónico

Publicidade

4 de Maio | sexta-feira | 22h00 | Café Concerto

Entrada: 5 euros

M/3

Duração 90 m

A história é simples… São 3 amigos de Alcobaça que formaram uma banda quando tinham 17 anos! Os Loto! Parecia simples e fácil. Fazer música e tocá-la.

Ricardo Coelho (voz), João Tiago (sintetizadores, piano e programações) e João Pedrosa (bateria). .

Depois de fazer circular uma K7 em meios ultra restritos, a banda decide partir para a gravação de o EP 'Swinging on a Star' em 2001. Em 5 canções apontam-se caminhos para o futuro e surge 'Good Feeling', o primeiro single dos Loto.

Em 2004 que a banda lança o seu primeiro disco 'The Club'. Produzido pela banda e por Armando Teixeira e masterizado por Nilesh Patel, Back to Discos torna-se o rosto desse disco e um êxito imediato, n1 do top airplay em mais de 20 rádios nacionais. Durante 2004 e 2005 os Loto passam de banda de Alcobaça para uma promessa da nova música nacional e tocam mais de 60 concertos entre os quais festivais consagrados.

Depois do 'hype', o retiro. Durante 8 meses entre Outubro de 2005 e Julho de 2006 a banda retira-se para o estúdio 101 e grava entre Alcobaça-Costa Nova-Manchester as 13 faixas que compõem o novíssimo 'Beat Riot'. O 5 elemento deste 'Beat Riot' é Roger Lyons que já trabalhou com nomes entre os quais Lionrock, The Chemical Brothers ou The Stone Roses e co-produz, mistura e masteriza. Os outros dois elementos são os já habituais músicos 'live' dos Loto, no baixo Davide Silva e na guitarra Vasco Duarte. De salientar também a presença em 3 temas de dois ícones da pop internacional. Em 'Cuckoo Plan' e 'Beat Riot', o som único do baixo de Peter Hook (Joy Division/New Order) e em 'Golden Boys' a guitarra de Del Marquis, membro da banda nova-iorquina Scissor Sisters.

http://www.loto.cc/    www.frequenciamaxima.com

Publicidade

ZAPPA _ Low Budget Research Kitchen

Other / Jazz / Rock

5 de Maio | sábado | 22h00 | Grande Auditório

Entrada: 8 euros

M/3

Duração 90 m

Projecto dedicado exclusivamente à música de Frank Zappa, cuja obra, para além de invulgarmente extensa e extraordinariamente multifacetada, possui ainda várias outras características que a tornam única no panorama musical da segunda metade do séc. XX. É uma arte que, se por um lado promove a fusão de várias estéticas, se mantém equidistante de todas elas, revelando uma originalidade absolutamente avessa a quaisquer escolas, movimentos artísticos ou outros academismos. A reinvenção constante a que Zappa sujeitou a sua música ao longo da sua carreira, mostra-nos que ela é sempre susceptível a interpretações renovadas, a orquestrações alternativas, a novos pontos de vista sobre uma composição pré-existente, levando à letra a célebre frase de Edgard Varèse, que Frank Zappa em várias ocasiões fez questão de citar:

"The present-day composer refuses to die". Formado com base num octeto instrumental, os Low Budget Research Kitchen apresentam a sua versão .01 do universo musical Zappiano.Em tempo de formatos e enlatados, retomar a música de Frank Zappa é um exercício de desobediência civil e uma espécie de serviço público. Bem haja o Zappa Low Budget Research Kitchen.

STUART ROBERTSON + MAZGANI, AO VIVO!

Alternative / Jazz / Folk/ Indie

Publicidade

10 de Maio | Quinta-feira | 22h00 | Café Concerto

Entrada: 8 euros

M/3

Duração 100 m

Ainda em Novembro do ano passado o tivémos por cá. Nessa altura (Festival para Gente Sentada), Stuart Robertson já nos presenteou com alguns dos temas presentes no seu novo disco World Figured Out com distribuição no nosso país a cargo da naked (nkd) a partir de meados de Abril. Tanto este World Figured Out como o anterior, The Furthest Shelter só se encontram disponíveis em Portugal e Inglaterra.

www.myspace.com/stuartrobertsonmusic ou http://www.naked.pt/

Irão. Portugal. França. Três países diferentes em si nas suas gentes e música. Mas todos eles têm um elemento comum sem o saberem: Mazgani.

Shahryar Mazgani é filho de pais iranianos radicados em Portugal, mais propriamente em Setúbal. Desde há muitos anos tem como hobby principal a música, a sua música. E foi esta que o levou até França. Até à revista Les Inrockputibles, até à lista final dos vinte novos músicos europeus em ter atenção num futuro próximo. Isto foi em 2005.

Em 2007, acabam as gravações do primeiro álbum e começam os concertos de apresentação. Em Outubro, sai ao público o disco.

MACHINE LYRIQUE – Anabela Duarte

Publicidade

Kurt Weill / Boris Vian

18 de Maio | sexta-feira | 22h00 | Grande Auditório.

Entrada: 5 euros

M/3

Duração 90 m

Este disco/concerto apresenta canções possíveis e impossíveis de Kurt Weill e Boris Vian. Canções possíveis porque fizeram parte (relativamente) do mainstream musical do séc. XX e ambos os autores aproveitaram esse facto para se divertirem, divertindo….parodiavam o meio musical e cultural pós-guerra tanto europeu como norte-americano. Canções impossíveis porque muitas delas não eram socialmente nem políticamente correctas. È o caso de Le Deserteur ou de Je bois, de Vian, de Bilbao Song ou de Complainte de La Seine, de Weill, presentes neste disco. Vian adaptou muitas canções de Weill para a língua francesa e, inversamente, adaptou o francês às suas próprias canções….como a Blouse du Dentiste que era, afinal, Le Blues du dentiste.

A glossomania típica de Vian encontra também eco em Weill que usa a cultura e a linguagem populares para enaltecer algumas figuras do "underground" citadino como, por exemplo, as prostitutas (J'attends un Navire), ou os marinheiros (Surabaya,Johnny), também incluídos neste disco. O escritor e trompetista Boris Vian é um ser complexo, artista múltiplo e suficientemente ecléctico para perceber a existência de uma estranha e fina harmonia entre todas as coisas. O mesmo sucede com Weill, cuja passagem por Paris e USA o levou a desenvolver um idioma modernista pós-iluminado, ou seja, uma linguagem característica do 'fazedor' (a la Duchamp). Com a mente aberta aos variados estímulos criativos, independentemente de géneros e formas mas, simultaneamente, um atento conhecedor dos mesmos. Encorajando, desta forma, uma ética e uma praxis de vida empenhadas e não gratuitas.

 

Voz ANABELA DUARTE

Piano IAN MIKIRTOUMOV

Publicidade

Rodrigo Leão – O Mundo (1993-2006)

19 de Maio | sábado | 22h00 | Grande Auditório.

Entrada: 25 euros

M/3

Duração 90

Tanto tempo e tanto mundo passaram. Tanta vida, tantas vidas tocadas por estas músicas que já reconhecemos, ou de outras ainda por conhecer mas que irão ser acolhidas da mesma forma, como se de velhos amigos se tratassem. É neste estado de graça que se encontra agora a obra de Rodrigo Leão. Já longe dos rótulos, dos epígonos e das comparações gratuitas: apenas músicas e canções que, por mérito próprio, se foram insinuando nas bandas sonoras das nossas vidas e aí têm permanecido.E provavelmente permanecerão, durante mais algum tempo e uma ou outra geração. Não se pode pedir mais a um criador, e este é seguramente o sinal definitivo de que a sua arte cumpriu o seu destino.

Esta compilação – permitam que a chame de colecção, no mesmo sentido a que nos referimos a pequenas peças de arte – confirma um percurso e abre janelas sobre os caminhos que estão por percorrer. Oiça-se por exemplo os inéditos Rua da Atalaia, Voltar ou Solitude (dois deles já testados em palco) para se perceber que a mudança musical está sobretudo na herança. Nunca houve rupturas dramáticas na obra de Rodrigo Leão – apenas transições serenas para aquilo que o compositor melhor sabe fazer. Neste sentido, Tardes de Bolonha (composto para a Madredeus), Ascensão (para a Sétima Legião) ou Ave Mundi Luminar encaixam-se naturalmente com composições mais recentes como Solitude, Lonely Carousel ou Pasión. Rodrigo Leão prefere a evolução à revolução, a calma inquietação à busca do novo pelo novo.

Mesmo as regravações presentes nesta colecção são prova dessa atitude: Carpe Diem, Amatorius ou Ave Mundi Luminar são exemplos perfeitos de um trabalho que não está acabado, mas sempre à espera de uma nova leitura, no palco como no estúdio.

Para os neófitos na obra de Rodrigo Leão, esta colecção prova que havia vida antes de Cinema, o álbum que potencializou ao máximo a escrita do compositor; para os outros, cúmplices antigos, que percorreram juntos todas estas músicas, a colecção serve como confirmação de que tinham razão: de que Rodrigo Leão é, nesta altura, um dos melhores compositores europeus, sem favores ou excessos. Mas o melhor é a força desta certeza, que se sente em cada um dos temas: como diz o poeta, «destes nomes», que atravessarão tempos e mundos, restará sempre «uma réstia de alegria», a «iluminar toda a vida». E assim de repente, não conheço ambição maior.

Nuno Miguel Guedes

Publicidade

ÍMAN

Thermidor (PT) + SRANGE2 (ES) + Mono No Aware (DE)

Electrónica/Experimental

25 de Maio |sexta-feira|22h00|Café Concerto.

Entrada livre

M/3

Light Afflicted – Elise Azevedo

Folk-Rock/Jazz

26 de Maio | Sábado | 23h00 | Café Concerto

Entrada: 5 euros

Publicidade

M/3

Duração 70 m

A inesquecível, única e ponderosa voz de Elise Azevedo (LIGHT), escrevendo em Português e Inglês torna-se numa agradável surpresa. Com o seu primeiro CD lançado – Afflicted, Light – Elise Azevedo conquistou o seu lugar como compositora em Português assim como em Inglês, sua língua nativa. A sua honesta e forte presença e a paixão das suas letras chamam a atenção para problemas sociais e para a dor daqueles que foram excluídos, realçando com a sua tremendamente única e poderosa voz, a qual vos apanha desprevenidos e vos atinge directamente na alma. Por si só, a voz vos agarrara.

O seu talento e torna-se evidente, conforme viajamos através desta compilação de estilos musicais e historias bilingues. Cada canção tem o seu trajecto emocional distinto que transporta o ouvinte de um continente para outro numa fusão de folk-rock acústico com influências de jazz.

www.myspace.com/eliseazevedo

www.cdbaby.com/lighteliseazevedo

Continuar a ler...
Publicidade

Edição Papel

Vê-nos no Tik Tok

Comer sem sair de casa?

Facebook

Farmácia de serviço

arquivo

Pode ler também...