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Edição 689

Câmara adjudica Paços do Concelho a empresa 500 mil euros mais cara que segunda classificada

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Município da Trofa adjudicou por 8.254.071,60 euros a obra de construção do novo edifício da Câmara Municipal, optando não pelo preço mais baixo, preterindo uma empresa que apresentou um preço de 7.825.941,08 euros ou seja, qualquer coisa como menos 500 mil euros.

Amadeu Dias, vereador do Partido Socialista da Câmara da Trofa acusou o executivo municipal PSD/CDS, liderado por Sérgio Humberto, “de ter adjudicado a construção do edifício dos Paços do Concelho à empresa com o quarto orçamento mais baixo e não àquele que apresentou melhor preço”.

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Os socialistas votaram contra a adjudicação com o vereador a explicar o voto contra na reunião de quinta-feira, pelo facto de o executivo de Sérgio Humberto ter feito a “adjudicação ao quarto preço mais baixo”, atribuindo a obra à empresa de Vila Nova de Famalicão Telhabel, Construções SA, no valor de 8.254.071,60 euros quando a “segunda proposta mais baixa (apresentada pela Atlantinivel, Construção Civil SA) está quase 500 mil euros (7.825.941,08 Euros) abaixo da que foi adjudicada”.

Sobre a contestação em torno da construção do edifício que vai nascer nas antigas instalações das Rações Trofense, o presidente da câmara, Sérgio Humberto, disse à Lusa que o caderno de encargos que “definia 55 por cento para a parte financeira e 45 por cento para a valia técnica foi aprovado por unanimidade na câmara”, motivo porque rotulou de “muito estranha” a postura assumida pelo PS relativamente à “intenção de adjudicação”.

Por seu lado Amadeu Dias adiantou que “votou favoravelmente todos os pontos que foram a reunião de câmara relativos à construção dos Paços do Concelho”, apesar de “ainda hoje não saberem o valor total da obra”, justificou o voto contra pela “gota de água” que constituiu a “adjudicação ao quarto preço mais baixo”.

Procurando contextualizar o voto contra dos dois deputados do PS com assento na autarquia do distrito do Porto, Amadeu Dias criticou o executivo por “cobrar o máximo de impostos possível para fazer face aos seus custos” e “quando tem oportunidade de poupar numa obra não o aproveitar” optando por “continuar a sobrecarregar os trofenses”.

“Temos de ser coerentes, pois quando votámos contra a fixação da taxa máxima de IMI sabíamos que tinham de ser encontradas oportunidades de gerar receita”, acrescentou.

O terreno de intervenção tem uma área de 6.200,85 metros quadrados, constituído por naves industriais construídas entre meados dos anos 70 do século XX e desenvolve-se paralelamente ao antigo canal do caminho-de-ferro desativado.

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