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Ano 2007

Aterro Trofa/Santo Tirso vai reabrir

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Até 2009 o aterro Trofa/Santo Tirso vai receber resíduos dos municípios do Vale do Ave. A ampliação volumétrica desta unidade foi a única solução encontrada pela AMAVE para dar resposta ao problema dos resíduos sólidos urbanos, estando prevista também outra alternativa, que passa pela construção de uma Unidade de Valorização Energética.

  O aterro Trofa/Santo Tirso vai reabrir até ao final do ano e prevê-se que receba os resíduos dos municípios inseridos na AMAVE até 2009. Apesar das preocupações lançadas pelo presidente da Associação para a Defesa do Ambiente e do Património da Região da Trofa (ADAPTA), Manuel Silva, que exigia a elaboração de estudos de impacte ambiental para avaliar os riscos para a reabertura do aterro, António Pontes assegurou que não há qualquer perigo para o seu funcionamento, e que se mantém perfeitamente viável até 2009.

No que diz respeito às questões de segurança, Pontes assegurou que "uma equipa de engenharia que está neste momento a trabalhar na ampliação volumétrica do aterro deu-nos garantias ambientais e o estudo que está na fase terminal aponta ainda para a capacidade de haver ali capacidade disponível para o respectivo refugo".

O responsável referiu que à excepção desta solução, haveria um grande problema para conseguir encaminhar os resíduos produzidos: "as outras alternativas que existem, subsistemas que estão colocados noutros concelhos e mais para nascente e para norte, são soluções caríssimas, absolutamente incomportáveis para os municípios da AMAVE e que trazem por essa razão, graves problemas relativamente à sustentabilidade do próprio sistema de resíduos da Associação de Municípios do Ave e o aterro de Guimarães já foi ampliado e está agora na fase final de utilização, até ao final do ano vai ficar esgotada. Não vejo, por isso, outra solução senão a ampliação volumétrica do aterro Trofa/Santo Tirso".

Relativamente ao problema dos lixiviados, que escorriam do aterro e que não tinham destino para tratamento, as Águas do Ave já avançou com a construção do emissário do Ribeiro de Ervosa: "este é um elemento fundamental porque vai permitir fazer uma ligação directa aos lixiviados do respectivo aterro no sentido de os conduzir até ao emissário do Ave e a partir daí para a ETAR de Agra. Esta situação comparada com a que se passava há uns anos atrás é, incomensuravelmente, melhor, pois vão ficar asseguradas todas as condições quer de segurança, quer de salubridade para que a ampliação volumétrica do aterro se possa fazer", referiu.

Depois de esgotada esta solução, a AMAVE prevê já uma alternativa, que passa pela construção de uma Unidade de Valorização Energética (UVE). "O acordo entre a AMAVE e a LIPOR foi no sentido de ir ao encontro dessa solução alternativa através da co9nstrução de uma UVE, que está já a funcionar e que irá ser ampliada. A AMAVE está também a estudar a possibilidade de avançar com uma nova UVE, e nesse caso também teria que ser construído um maior aterro sanitário, onde já tem localização definida, que será no concelho de Fafe".

 

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