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Edição 764

Assembleia Municipal aprova relatório de gestão e contas de 2021

Com uma “poupança corrente” de quase sete milhões de euros e “execução orçamental” de 91%, a Câmara da Trofa viu o relatório de gestão e contas de 2021 ser aprovado pela Assembleia Municipal.

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Com uma “poupança corrente” de quase sete milhões de euros e “execução orçamental” de 91%, a Câmara da Trofa viu o relatório de gestão e contas de 2021 ser aprovado pela Assembleia Municipal.

A Assembleia Municipal da Trofa aprovou o relatório de gestão e contas separadas do ano 2021. Na sessão realizada a 22 de abril, o vice-presidente da Câmara Municipal, António Azevedo, resumiu a gestão financeira em execução orçamental e situação financeira.
Na primeira, o autarca revelou que o Município apresentou um saldo orçamental de pouco mais de cinco milhões de euros, dada a diferença entre as receitas (47,5 milhões de euros) e as despesas (42 milhões). António Azevedo relevou também a “poupança corrente” de quase sete milhões de euros e o “excelente equilíbrio orçamental”, que se cifrou num “valor inferior a 4,8 milhões de euros” de receita corrente cobrada em relação à despesa corrente, acrescida da média das amortizações.
Foi também evidenciado aquele que foi, segundo o vice-presidente da autarquia, o maior valor em investimento no concelho: 13 milhões de euros, que acabam por suplantar os quase dez milhões de euros registados em 2013, último da governação socialista.
António Azevedo regozijou-se também com a execução orçamental, que superou os 91,1% de receita orçamentada, acima dos 85% exigidos pela Lei das Finanças Locais.
Na apresentação, o vereador das Finanças aproveitou também para dar conta que, em 2021, o prazo médio de pagamento da Câmara Municipal aos fornecedores foi de “nove dias”, que as provisões se cifraram em 1,8 milhões de euros e que juros e gastos similares consumiram 240 mil euros. “O grau de execução das obrigações foi de 99%”, sublinhou, ainda, António Azevedo.
Quanto ao resultado líquido, ficou-se pelos 3,8 milhões de euros. Quanto ao valor da dívida, a 31 de dezembro, era de pouco mais de 20 milhões de euros e o índice situava-se nos 93%, sendo que o limite é de 150%.
Com margem de endividamento de 12 milhões de euros, António Azevedo lembrou o pedido de autorização feito à Assembleia Municipal para a assunção de um empréstimo de oito milhões para a execução de um conjunto de obras no concelho. “Ainda assim, teremos capacidade para pedir mais quatro milhões”, complementou.
O Partido Socialista, que se absteve na votação, assinalou a “visível prossecução favorável das contas” do município e congratulou-se pela “redução da dívida existente”. “Para que não se repita nunca mais o mau cenário que encontramos quando fomos executivo”, acrescentou.
“Hoje, a reestruturação financeira efetuada e evolução da situação económica e financeira permitem a este executivo reduzir dívida e conseguir renegociar encargos, não só pelas boas contas como pelo contexto de taxa de juro que está significativamente mais baixo, potenciando poupança e respeitando o equilíbrio orçamental”, referiu Pedro Ortiga, líder da bancada socialista, que, em contraponto, “não quis deixar passar em claro” o facto de a Câmara Municipal, “apenas como opção política, manter os impostos próximos do limite máximo e, claramente, acima dos municípios vizinhos”. Sublinhando que existe “há vários anos, condições para reduzir a carga fiscal dos residentes da Trofa”, Pedro Ortiga referiu que “só com as rubricas dos impostos diretos e das taxas, multas e outras penalidades, a Câmara arrecadou 11 milhões de euros, um acréscimo de 1,7 milhões de euros face a 2017”.
O socialista defendeu ainda que, perante a análises das opções políticas do executivo, a Trofa necessita de “uma verdadeira agenda cultural, mensal, tal como existe nos municípios em redor” e medidas de apoio ao comércio local consequentes e mais inovadoras.
Por sua vez, os eleitos do CDS e PSD, partidos que sustentam o executivo camarário, exaltaram os resultados apresentados, justificando os votos favoráveis ao relatório de gestão. “Uma ótima execução orçamental e a Trofa com contas certas”, resumiu o centrista Hélder Reis, enquanto o líder social-democrata sublinhou “a redução em 50 milhões de euros a dívida, em oito anos”. Para Alberto Fonseca, o executivo municipal “conseguiu tornar o município sustentável” com um equilíbrio orçamental excelente, fruto de “previsões credíveis e fiáveis”.
Rodrigo Reis, do PAN, absteve-se, argumentando que o partido só integrou a Assembleia Municipal “no último trimestre de 2021 e não seria politicamente correto ter um posicionamento favorável ou desfavorável quando não contribuiu nem votou o orçamento”.

Foto: Frame vídeo Facebook CMT

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