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Ano 2010

Assembleia de S. Mamede debateu problemas do início das aulas

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Assembleia de Freguesia de S. Mamede do Coronado discutiu início do ano lectivo nas escolas.

O início do ano lectivo nas escolas de S. Mamede mereceu destaque na Assembleia de Freguesia de S. Mamede, realizada na sexta-feira, 17 de Setembro.

O social-democrata Modesto Torres questionou o executivo sobre as “anomalias” que interferiram na reabertura das escolas e o sistema de pagamento da alimentação para as crianças. O elemento do PSD afirmou ter visto “tanta pompa e circunstância ao dotarem os alunos de livros escolares” que queria saber se também a alimentação iria ser paga ou gratuita, manifestando a preocupação “de se calhar alguns pais terem que tirar os filhos da escola”.

O presidente da Junta, José Ferreira, esclareceu que a Escola de Feira Nova teve problemas com o aluimento da tampa de uma fossa, salvaguardando que “houve preocupação da Câmara e da Protecção Civil para vedar a zona” e que “a segurança estava garantida”. “No entanto, a colocação dos funcionários não estava totalmente definida e os pais entenderam que não havia condições para se iniciarem as aulas. Mas na quinta-feira (16 de Setembro) tudo começou normalmente”, garantiu.

Quanto à alimentação, José Ferreira acusou o social-democrata de adoptar um discurso “catastrófico” e referiu que “não vale a pena especular”, frisando que o sistema de pagamento vai manter-se como nos outros anos lectivos e que “as crianças serão comparticipadas mediante os rendimentos das famílias”, ou seja, senha gratuita para as que foram contempladas com escalão A e metade do preço para as que estiverem abrangidas pelo escalão B.

O estado das escolas também causou alguma celeuma entre executivo e oposição. José Ferreira confirmou a existência de algumas “carências”, que a Junta, por ter “uma intervenção muito limitada”, não consegue resolver como uma infiltração na EB1 de Feira Nova. “Estes problemas já vêm de trás, muitos pais já tinham promessas anteriores e agora vieram cobrá-las a este executivo”, frisou.

Já Modesto Torres rejeitou o argumento do autarca, explicando que “era prática fazerem-se algumas obras nas escolas e se agora existem infiltrações é porque não foram feitas reparações este ano lectivo”.

“Não podemos resolver num ano tudo o que não foi resolvido em 12”

Na informação da actividade do executivo, José Ferreira enumerou o melhoramento feito na Rua das Figueiras, que conta agora com um passeio de 1,20 metros de largura, no sentido de dar “alguma qualidade de vida” à população.

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O autarca informou ainda que foi concluída a rede de água no cemitério para evitar problemas de abastecimento. No local, está ainda a decorrer a requalificação da parte antiga e quanto às deslocações de jazigos, José Ferreira salvaguardou que as despesas “serão assumidas pela Junta”.

Acerca das obras a decorrer no cemitério, o social-democrata Rui Machado questionou o presidente sobre quanto arrecadou a Junta pela venda de novas sepulturas, mas não obteve resposta, já que o edil explicou “não ter valores definidos”. “A Junta ainda está a receber o dinheiro, porque há prestações de seis meses a decorrer. Na altura própria traremos os valores”, garantiu o edil.

Modesto Torres apelou ainda para que a resolução do problema dos sinais verticais de trânsito danificados “não caia em saco roto”, por considerar que “o executivo tem a obrigação de proteger as pessoas”.

José Ferreira explicou que este é um problema que a Câmara Municipal ainda não conseguiu resolver desde que tomou posse. “Não podemos resolver num ano tudo o que não foi resolvido em 12”, atestou.

Este assunto levantou ainda outro “problema” evocado pelo executivo, que tem que ver com a Rua Vale do Coronado, no lugar de Vila, que “ficou estreita” desde que sofreu uma intervenção ainda no tempo em que a Junta era gerida por Modesto Torres. Enquanto o social-democrata defendeu que a rua obedece às regras do IMTT (Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres), José Ferreira afirmou: “Podíamos ter uma avenida nobre, quem o disse foi o próprio empreiteiro, que agora fez um ultimato para que a Junta pague 69 mil euros em oito dias. Agora pergunto se os 22 mil euros que o antigo executivo deixou chegam para pagar esta dívida”. O autarca afirmou que, relativamente a este problema, a Câmara vai tentar chegar a acordo com o empreiteiro para evitar os juros de mora.

O presidente da Junta informou ainda que a freguesia tem sido palco de vários assaltos tendo em vista as tampas de saneamento. “Já foram roubadas 56 tampas em vários locais e pelo número elevado de assaltos não tem havido capacidade de resposta”, frisou.

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