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Ano 2006

AS ELEIÇÕES NO PS – Legitimidade não é questionável

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Se dúvidas houvessem relativamente à legitimidade da Presidente da Comissão Política Concelhia do Partido Socialista, as últimas eleições para a mesma CPC vieram dissipá-las.

Os resultados deram uma vitória tranquila à Dr.ª Joana Lima e, doravante ninguém pode questionar a legitimidade política de quem foi eleita directamente pelos militantes do PS por uma maioria que não permite dúvidas.

É motivo para endereçar à vencedora, que venceu de forma clara, os parabéns por esta vitória que não permite dúvidas a quem quer que seja.

Na verdade, dos quarenta e cinco lugares em disputa para a Comissão Política, a Lista A, cuja primeira subscritora era a actual presidente, conquistou trinta mandatos, menos um eleito que no mandato anterior. A Lista B conquistou quinze lugares, mais um que no mandato anterior.

afonso_paixo_fo_1.jpgIndico estes valores sem consulta aos resultados oficiais, servindo-me das informações, que considero seguras, obtidas no dia do acto eleitoral e depois de fazer as minhas contas da distribuição de mandatos em função dos resultados.

A Presidente da CPC tinha chegado a esse lugar pelas demissões dos seus antecessores na lista de então, e isso foi motivo para que muitos militantes questionassem sobre a legitimidade política do exercício do cargo.

A questão legal não podia colocar-se, já que obedeceu à mais estrita legalidade.

Quando se obtém uma vitória clara, como foi o caso, é natural que a expectativa dos militantes seja elevada.

É isso que eu penso: os militantes do PS têm uma expectativa forte sobre o mandato que aí vem.

Esperam que o PS exerça uma forte oposição ao PSD local e seja um bom suporte ao PD nacional.

É isso que nos dizem esses resultados já que não acredito que tenha havido votos pela negativa. Não é provável que o primeiro subscritor da lista adversária (Lista B) tenha tido uma significativa quantidade de anti-votos ou votos contra o candidato.

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Uma palavra de apreço para o Candidato opositor. A Lista B foi encabeçada pelo Eng.º Victor Boucinha: fez uma campanha digna e baseada nos princípios.

Mereceu o meu apoio.

Apesar do desconhecimento que muitos militantes mostraram relativamente à sua pessoa, conseguiu, o que não foi tão pouco, aumentar o número de eleitos relativamente ao mandato anterior (ganhou um lugar), em condições que se revelaram muito difíceis.

Apresentou um programa muito bem estruturado e que foi pensado para o futuro do PS.

O Eng.º Victor Boucinha nunca baixou o nível, tendo optado por manter a sua conduta e a sua candidatura num nível elevado. Cometeu, certamente, muitos erros estratégicos. Teve, seguramente, muitas atitudes que se vieram e revelar pouco eficazes, mas dignificou o Partido Socialista e os seus militantes.

Esses mesmos militantes mostraram, em muitas ocasiões, desconhecimento da sua pessoa, o que lhe dificultou a campanha e se reflectiu na votação final. Se mais fora conhecido, mais votos obteria.

É, seguramente, um quadro qualificado do Partido que está bem acima da mediania.

Esperemos que o futuro lhe faça justiça.

Afonso Paixão

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