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Edição 580

Agregação de Santiago e S. Martinho impede agricultores de candidatar projetos a fundos comunitários DLBC

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O jogo da Seleção Nacional foi o motivo pelo qual a Assembleia de Freguesia começou mais tarde que o previsto no edital, cuja hora de início apontava para as 21.30 horas. O prolongamento e, depois, as grandes penalidades da partida entre Portugal e a Polónia, protelaram o início da Assembleia, que começou pelas 23.20 horas.
E nesta sessão ficou claro que os eleitos pelo Partido Socialista não vão desistir da desagregação das freguesias de Santiago e S. Martinho de Bougado. Depois da polémica verificada na sessão anterior da Assembleia de Freguesia, em que, apesar de haver intervenções sobre a moção apresentada pela bancada do PS, os eleitos pelo PSD/CDS-PP não aprovaram a discussão da mesma, Vera Araújo voltou a apresentar um novo documento a propor a desagregação das freguesias e o início das “diligências junto do Governo, da Assembleia da República, da Câmara Municipal e da Assembleia Municipal para que sejam desenvolvidos os procedimentos necessários para restituir às populações as suas duas freguesias autónomas”.
Nesta nova moção, Vera Araújo repetiu os argumentos de que “a fusão das duas freguesias de Santiago e S. Martinho de Bougado não constituiu uma melhoria no serviço público aos cidadãos nem garantiu uma democracia de proximidade nem de maior participação”.
Mas o fundamento de peso do documento foi o facto de “os empresários do setor agrícola estarem impedidos de concorrer a fundos comunitários, disponibilizados já a partir deste mês de julho pelo programa Desenvolvimento Local de Base Comunitária (DLBC)”. “Por força desta agregação, Santiago de Bougado deixou de ser classificada como freguesia rural, passando a ser uma freguesia urbana, o que impede assim os empresários, nomeadamente os empresários do setor primário de poderem concorrer ao DLBC”, referem os eleitos pelo PS.
Considerando que os agricultores “são as maiores vítimas de uma reforma cega e sem fundamento”, a bancada socialista defende que só a desagregação poderá resolver esta questão. Mas a coligação PSD/CDS-PP votou contra a admissão da moção na ordem de trabalhos da Assembleia de Freguesia, impedindo que esta fosse discutida.
Mesmo assim, Vera Araújo voltou “à carga” e nos assuntos de interesse para a freguesia questionou os eleitos pela coligação Unidos pela Trofa (PDS/CDS-PP) “se vão continuar a enterrar a cabeça na areia como fizeram e a recusar-se a discutir no fórum próprio” e “deixar passar em claro esta reforma mal feita e a continuar a prejudicar Santiago de Bougado”.
Luís Paulo respondeu que “quando queremos fazer alguma coisa pela nossa terra, podemos cuidar de todos”. “Por que é que olhamos só para o nosso cantinho, para a nossa rua? Se temos vontade de fazer, podemos fazer pela nossa comunidade. Se tivermos vontade de fazer alguma coisa pela nossa terra, podemos fazer, independentemente de ser Santiago ou S. Martinho”, afiançou.

“A Assembleia está suspensa”

“Neste momento, não há condições para continuar”. Foi desta forma que Vítor Martins, presidente da Assembleia de Freguesia de Bougado, suspendeu a sessão da Assembleia de Freguesia, cerca da meia-noite.
Uma vez que a sessão ainda estava no período de antes da ordem do dia, no ponto de assuntos de interesse para a freguesia, e face à constante troca de “galhardetes” entre presidente da Junta de Freguesia e elementos da oposição, Vítor Martins deu como suspensa a Assembleia. A sessão continua no dia 18 de julho, no auditório do polo de Santiago da Junta de Freguesia

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