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A3: um perigo desnecessário na saída para a Trofa

Aqueles que diariamente regressam do lado de Braga em direcção à Trofa confrontam-se com uma dificuldade que tem tudo para um dia resultar num grave acidente.

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No seu primeiro mandato, Sérgio Humberto assumiu um compromisso com os trofenses, ao qual deu voz durante uma sessão da Assembleia Municipal: pretendia o autarca, e penso eu que muito bem, colocar placas alusivas a alguns monumentos trofenses, como a Igreja Matriz ou o Castro de Alvarelhos, no troço da A3 que atravessa o nosso concelho. À semelhança daquilo que é feito um pouco por todo o lado.

Foi uma boa ideia. Porém, como tantas boas ideias, não se concretizou. Como não se concretizaram a rotunda no problemático cruzamento da Carriça ou a construção da nova travessia do Rio Ave, ambos compromissos inscritos no programa eleitoral apresentado em 2013 pela coligação Unidos pela Trofa.

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É possível que a Brisa, empresa responsável pela gestão da A3, tenha colocado entraves às intenções do executivo camarário. Como é possível que a autarquia se tenha esquecido da ideia numa gaveta. Não temos como saber, até porque, desde então, nunca mais este tema foi assunto e nunca mais sobre ele ouvimos uma palavra ao edil. Se existem diligências em curso, estão a ser tratadas com todo o secretismo.

Enquanto não se encontra uma solução para esta questão, seria interessante que o executivo se batesse pela correcção de uma outra deficiência na autoestrada que serve o nosso concelho, com impacto directo na segurança dos milhares de trofenses e habitantes de concelhos limítrofes que todos os dias utilizam a A3. Falo no acesso à Trofa para quem circula no sentido Braga – Porto.

Aqueles que diariamente regressam do lado de Braga em direcção à Trofa confrontam-se com uma dificuldade que tem tudo para um dia resultar num grave acidente. Porque feita a curva de acesso à portagem, cruzam-se os dois acessos, com prioridade para quem circula no sentido Porto – Braga. E para quem circula vindo de Braga, aceder ao último troço imediatamente antes da portagem é uma perigosa aventura, na medida em que a visibilidade para os carros que circulam vindos do Porto é praticamente inexistente, para não dizer nula. Entrar à estrada naquele local comporta um risco desnecessário que há muito deveria estar corrigido. Admira-me até que nenhum responsável político tenha pensado nisso.

Este problema tem, a meu ver, uma solução bastante simples, que passaria pela instalação de um espelho convexo, mesmo no encontro dos dois acessos, que permitisse uma visibilidade melhorada para quem vem no sentido Braga – Porto. Presumo que se trataria de uma intervenção simples e de custo bastante reduzido – segundo pude apurar, um espelho com estas características custa entre 40€ e 80€ – com enormes ganhos para a segurança daqueles que por ali circulam e para o normal fluir do trânsito.

Fica feita a sugestão ao responsável por estes temas no executivo municipal, para colocar em cima da mesa, se entender ser pertinente, da próxima vez que se reunir com a Brisa para exigir a instalação das estruturas identificativas do Castro de Alvarelhos e da Igreja Matriz, projectada pelo célebre arquitecto Nicolau Nasoni. Que não fiquem esquecidas numa gaveta. Como a rotunda que um dia, qual metro de superfície, chegará à freguesia do Muro.

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