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Ano 2010

Rancho das Lavradeiras recria passado

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O Rancho das Lavradeiras da Trofa promoveu a 19ª edição do Festival Etno-Folclórico “Lavradeiras 2010”, no Parque Nossa Senhora das Dores.

  Laura Campos faz parte do Rancho das Lavradeiras da Trofa há mais de 30 anos e no último sábado à noite encarnou uma vendedora de tremoços, figura presente em todas as romarias. Esta trofense acredita que ao longo do tempo houve “uma evolução positiva do Rancho”, que agora “recria a realidade das gentes desta região que, sendo pobre, é muito rica em costumes e tradições”. Ana Silva tem 18 anos e há dez que o Rancho faz parte da sua vida, confessando que tem “o folclore no sangue”. Dançando nas Lavradeiras da Trofa, Ana tem a “oportunidade de conhecer Portugal de norte a sul, fazendo amigos e conhecendo outras realidades”.

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Laura e Ana são duas gerações distintas, unidas pela dedicação ao Rancho das Lavradeiras da Trofa e actuaram no palco instalado no Parque Nossa Senhora das Dores, durante o 19º Festival Etno-folclórico Lavradeiras 2010.

Encenando a recriação de uma Romaria, a colectividade deu a conhecer uma parte importante da tradição popular do início do século XX na região.

Luís Elias é o presidente da colectividade há três anos e garante que “o tempo de entrar e sair do palco a dançar já acabou”. O Rancho das Lavradeiras da Trofa apresenta um espectáculo único nas suas actuações, sendo por isso muito requisitado um pouco por todo o país. As representações etno-folclóricas são, no entender de Luís Elias, “uma forma diferente de fazer folclore e o caminho a seguir” para atrair o público, que “merece muito mais”. Para além da Romaria, o Rancho tem outras representações como o Serão e o Lazer. “É esta diferença que nos leva a percorrer Portugal inteiro”, asseverou o presidente.

O grupo anfitrião deu o mote para a noite de folclore que reuniu mais de uma centena de pessoas na assistência, apesar das várias actividades em simultâneo no Parque. Ao palco subiram, também, o Rancho Folclórico Fazendeiros de Montemor-o-Novo (região do Alentejo), o BESCLORE (Grupo de Danças e Cantares do Grupo Cultural e Desportivo dos Trabalhadores do Banco Espírito Santo, de Lisboa), o Rancho Folclórico “As Cerejeiras de Fetais” (Sobral de Monte Agraço) e o Rancho Folclórico da Casa do Povo de Souselo (Cinfães, Douro). Luís Elias fez questão de frisar que o Rancho das Lavradeiras da Trofa “é muito criterioso na escolha dos grupos para actuarem no Festival”, garantindo que estes “são os melhores grupos nacionais”. Aliás, dos inúmeros convites que as Lavradeiras da Trofa recebem para participar em festivais, apenas aceitam os que são feitos por grupos que considerem “uma mais-valia” quando vierem à Trofa retribuir a visita.

Ao NT, o presidente do Rancho das Lavradeiras da Trofa anunciou que, no final de Julho, a associação vai participar “num dos mais representativos festivais de folclore de Espanha”. O evento realiza-se nas Astúrias e o grupo trofense vai estar em terras de nuestros hermanos durante quatro dias, levando as tradições portuguesas e o nome da Trofa além fronteiras.

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