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Ano 2010

PCP crítica política do governo para o Metro do Porto

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A Direcção da Organização Regional do Porto do PCP criticou o Orçamento de Estado para 2011, acusando o Governo de pretender “acabar com as empresas públicas de transportes na região”.

“Por opção política dos governos do PS e do PSD/CDS, a empresa Metro do Porto encontra-se em falência técnica”, evidenciou a Direcção da Organização Regional do Porto (DORP) do PCP, da qual faz parte o trofense Jaime Toga, acrescentando que já tinham denunciado a situação “em 2009”. Através de um comunicado enviado às redacções, a DORP do PCP justificou esta situação com “o não financiamento promovido deliberadamente pelos sucessivos governos” e “com o silêncio cúmplice dos executivos que têm liderado a Junta Metropolitana do Porto (JMP)”.

O PCP lembrou, ainda, no mesmo documento que “o sub-financiamento tem-se acentuado ao longo dos anos”, nomeadamente no PIDDAC (Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central) que, em 2011, tem previstos sete milhões de euros para o metro do Porto.

A situação actual da empresa, refere a DORP, é agravada pelas “indemnizações compensatórias (não) atribuídas pelos sucessivos governos”. “É uma indecência que, ano após ano, os governos não transfiram as verbas devidas para compensar o serviço público de transporte realizado por esta empresa”, remataram. No futuro, “a situação será pior, porque, escandalosamente, as verbas previstas no Orçamento de Estado (OE) para 2011 são 12,9 por cento inferiores” às verbas atribuídas em 2010. Para além disso, o OE prevê “aumentos dos preços dos passes e dos bilhetes do Metro do Porto” e “cortes” nos “passes sociais para estudantes.

 

PS e PSD querem privatizar o Metro do Porto”

“PS e PSD ‘estão feitos’ para a privatização do Metro do Porto”, acusa a DORP do PCP. “Com anos de sub-financiamento e com o OE de 2011, o governo está a ‘preparar terreno’ para que um grupo económico venha colher os lucros deste projecto, dando guarida a mais uns quantos ‘administradores de cartão’”, alertou a DORP, recordando “o caminho que o governo apresentou no PEC 2 (Plano de Estabilidade e Crescimento) para a CP”. A privatização “foi a razão pela qual a JMP, com a unanimidade dos autarcas do PS e do PSD, entregou a maioria do Conselho de Administração ao Governo” e também o motivo pelo qual “os autarcas do PS e do PSD estão calados perante este ataque, este roubo, à população da região do Porto”.

A DORP do PCP “assume o seu empenho na luta contra este orçamento e contra o sub-financiamento da Metro do Porto”, na “defesa do carácter público deste projecto e da concretização dos investimentos prometidos e há muito esperados pelas populações, particularmente em relação às linhas da Trofa, Gondomar, Valbom e Matosinhos Sul e ao prolongamento da Linha de Gaia”.

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