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8 de março – o dia da Mulher

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Já sei o que você, homem, vai dizer:

Ainda há pouco ofereci flores à minha mulher/namorada no Dia dos Namorados e já me estão a bombardear com o Dia da Mulher!!!

Mas afinal o que é o Dia da Mulher? Não é o dia em que mais uma vez se leva a mulher a jantar fora (isto se não estivermos em pandemia) e se oferece uma flor ou, então, o dia em que a “mulherada” sai toda junta para festejar e “vai para a night”.

O Dia da Mulher é o dia em que se reconhece o valor e a importância da mulher na sociedade.
É o dia em que se recordam as conquistas das mulheres e a luta contra o preconceito, que ainda hoje sentimos no nosso dia a dia, quer seja no seio familiar ou laboral.
Aproveitemos este dia para refletir sobre como podemos fazer a diferença
Vamos enaltecer todas as mulheres que marcam a diferença e se insurgem contra o preconceito.
Longe vão os tempos em que as mulheres ficavam em casa a cuidar do lar e dos filhos e que o homem era o sustento da família.

Atualmente, as mulheres participam, ativamente, na vida política, económica e académica, no entanto, tenho a certeza que mais de metade destas mulheres vivem sobrecarregadas com os afazeres domésticos e familiares, porque a nossa geração ainda não vê as mulheres da mesma forma que vê os homens.
Vamos analisar quantas mulheres estão nos quadros de topo das empresas. Quantas mulheres que, para serem mães, tiveram que fazer uma pausa na sua carreira e ainda hoje vivem frustradas porque têm consciência que poderiam ter feito mais. Mas ficaram em casa… a cuidar dos filhos e, quando chega a idade de ir para a creche, vivem com o remorso de os submeter à separação.

Quantos são os pais (homens) que, quando os filhos estão doentes, ficam em casa a cuidar deles? Quantos são os homens que veem a mulher como uma companheira e não como uma empregada doméstica? Quantos são os homens que dividem tarefas com as mulheres? Já para não falar da violência doméstica, que ainda é um cancro desta sociedade!
Ainda nos dias de hoje se um homem é visto a estender a roupa no varal, sacudir tapetes, engomar… é um escândalo!! Coitado do rapaz, não tem sorte nenhuma, escolheu uma mulher que é uma vergonha!

Mas querem saber? A culpa destes estereótipos é toda nossa, das mulheres!
A culpa é nossa quando criamos os nossos filhos/as e não lhes incutimos a igualdade de género.
Começamos logo quando escolhemos o cor de rosa para as meninas e o azul para os meninos; as bonecas e as cozinhas para as meninas e os carrinhos para os meninos. Mas onde está o mal de um menino ter roupa cor de rosa e gostar de bonecas e de brincar às casinhas??? Vai ser menos homem no futuro?
Vamos incutir nos nossos filhos a igualdade de género e o respeito por todos, sejam eles homens ou mulheres, para que um dia, quando chegarem ao mercado de trabalho, não admitam sequer a hipótese que o salário de um homem tenha que ser superior ao salário de uma mulher.

Magda Araújo

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