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Ano 2006

3500 desempregados na Trofa!

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O flagelo do desemprego voltou aos títulos dos jornais nos últimos dias.

Segundo os dados oficiais, o Norte do país volta a ser das zonas mais preocupantes.

No país são 491.184 pessoas inscritas nos centros de emprego, o que representa mais 11.811 desempregados que no mês anterior.

toga_passe_peq.jpgMais uma vez as mulheres são as principais afectadas, representando mais de 57% do total de desempregados. Também os jovens são, uma vez mais, dos mais afectados havendo um crescimento de 5% dos jovens com menos de 25 anos sem emprego.

Se compararmos também os desempregados com licenciatura, o crescimento regista um alarmante crescimento de 16% comparativamente com o ano passado!

Este problema que afecta milhares de famílias no país, não passa ao lado das famílias do nosso concelho. Na Trofa há mais de 3500 desempregados, muitos dos quais encontram-se nessa situação há bem mais de um ano.

É obvio que este flagelo deriva de políticas erradas de sucessivos governos. Os governos do PS e do PSD permitiram claramente o desinvestimentos na indústria nacional, a desrugulamentação laboral, a passividade e o vazio legal que favorece a deslocalização de empresas, a aposta na mão de obra desqualificada e a política de baixos salários.

 

Mas será que uma Câmara não pode fazer nada para, à escala concelhia, contrariar esta tendência?

Claro que pode!

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Pode e deve criar mecanismos para atrair e fixar a criação de empregos de qualidade no concelho, assim como pode e deve usar os mecanismos à sua disposição para criar condições mais vantajosas que nos concelhos vizinhos.

O trabalho de uma autarquia pode ainda ser dirigido no sentido de valorizar determinado sector, por exemplo o sector metalúrgico, em particular das maquinas para trabalhar madeira uma vez que estão instalados na Trofa algumas das principais empresas da Europa no sector.

 

Infelizmente o que se passa na Trofa é diferente.

Na Trofa, em vez de termos uma política de promoção e valorização da nossa indústria, temos empresas a encerrar e outras com salários em atraso.

Em vez de termos uma zona industrial com todas as condições favoráveis à fixação de empresas, esperamos pela conclusão do projecto TROFAPARK.

 

Sem desresponsabilizar o governo pela promoção de políticas que favoreçam a criação de emprego de qualidade, não podemos deixar de exigir uma outra postura da Câmara. Caso contrario, muito e muitos dos trofenses com quem nos cruzamos diariamente continuarão no grupo do meio milhão de desempregados deste país.

 

 

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Jaime Toga

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