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Edição 469

14 anos de associativismo empresarial no Baixo Ave (c/vídeo)

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Na comemoração dos 14 anos da AEBA, destacaram-se o papel do associativismo empresarial e os números que sustentam a atividade junto das empresas.

“A AEBA completou, no dia 12 de abril, 14 anos e todos lhe reconhecem credibilidade, dinamismo e seriedade como características distintivas, mas há ainda muito caminho a percorrer. Queremos continuar a ser um importante parceiro nos negócios, exercendo a missão de disponibilizar às empresas, com consciência e simpatia, soluções completas e integradas, serviços de apoio, que satisfaçam as suas necessidades e exigências”. Este foi o desejo transmitido por Manuel Pontes, presidente da direção da Associação Empresarial do Baixo Ave (AEBA), na cerimónia de comemoração de mais um aniversário daquela entidade.

Perante dezenas de associados, no auditório da AEBA, Pontes revelou com orgulho os números que refletem a atividade de 14 anos da associação. “Mais de mil empresas” inscreveram-se na Associação, que extravasou fronteiras e, atualmente, também conta com sócios “em Aveiro, Braga, Guarda, Guimarães, Fafe, Cabeceiras de Basto, Felgueiras, Leiria, Paredes, entre outros”. A AEBA tem vindo a desenvolver consultadoria “em mais de 325 empresas”, num total de “34 mil horas”, desde há 14 anos. Para o presidente da direção vale também a pena “registar” os “mais de dez mil certificados” emitidos ao nível de formação profissional, numa execução de “mais de mil ações”, que se cifraram em “956 mil horas”.

“Temos linhas de ação bem definidas que passam por aumentar o negócio das empresas, reduzindo os custos operacionais dos associados, auxiliando nas cobranças e facilitando no acesso ao crédito”, revelou Manuel Pontes, numa cerimónia que também serviu para apresentar o novo projeto, o AEBA Fair Trading. Trata-se de um projeto de consultoria à estratégia comercial e força de vendas, financiado com fundos comunitários, que tem como objetivos “alargar o mercado potencial das empresas do setor do comércio, melhorar a sua eficiência organizacional e desenvolver ações de marketing que possam comunicar ao mercado os novos fatores de competitividade com que as empresas se irão munir”.

Para atestar a importância da Associação, Manuel Pontes referiu que “o desenvolvimento económico da região é potenciado com a sua existência forte e dinâmica, inovadora e capaz de ajudar cada empresa a desenvolver-se de forma sustentada e a qualificar adequadamente”. Hoje, mais do que nunca, frisou, “o associativismo é indispensável” e urge “trabalhar em conjunto” para “agarrar oportunidades” e “enfrentar novos desafios”.
A cerimónia, que teve como tema a importância do associativismo empresarial, teve como outros oradores Sérgio Humberto, presidente da Câmara Municipal da Trofa, e Ricardo Mendes, vice-presidente da autarquia de Vila Nova de Famalicão.

O primeiro exaltou a “inteligência” e “audácia” dos 17 empresários que fundaram a AEBA para desenvolver uma associação que “não se circunscrevesse ao município da Trofa”. “Foram empreendedores e perceberam que o associativismo empresarial é fundamental, sobretudo para as pequenas e médias empresas. A AEBA tem feito um trabalho notável”, sublinhou.

Sérgio Humberto orientou depois o discurso para a ação da autarquia no âmbito da economia, defendendo que as empresas querem “que a Câmara não complique”, por isso esta “tem a obrigação de colaborar com os empresários para potenciar investimento para o concelho”. Como exemplo dessa política, o autarca usou o Balcão Via Azul Simplifica, inaugurado recentemente na Trofa e que visa despachar licenciamentos “em 30 dias”.

A “mão de obra qualificada” é outra das ambições dos empresários, assim como as “acessibilidades”, acrescentou. A variante à EN 14, assume, por isso, um papel importante numa altura em que a atual via é utilizada “por cerca de 30 mil viaturas, seis mil das quais são camiões”. “Estamos a falar de eixo Maia-Trofa-Vila Nova de Famalicão, que representa 128 mil empregos e 11,5 mil milhões de euros de negócio. Isto significa muito para o PIB (Produto Interno Bruto) do país e nós estamos a demonstrar a quem está no Governo que a variante é um investimento com retorno para Portugal”.

Também Ricardo Mendes falou da atividade da autarquia famalicense no apoio às empresas do concelho, como o “Famalicão Made In”, que visa “utilizar a capacidade de comunicação da Câmara Municipal para mostrar aquilo que existe de bom no concelho”, em termos empresariais, para divulgar a atividade das organizações. Ao mesmo tempo, a iniciativa permite que a autarquia se inteire das “necessidades das empresas e definir estratégias para lhes facilitar a vida”.

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Para o autarca famalicense, uma associação empresarial “é um amplificador das necessidades das empresas”, cujas soluções encontradas “são estrategicamente mais bem definidas, mais cirúrgicas e mais eficazes”.

A cerimónia também ficou marcada pela entrega de distinções aos associados da AEBA há uma década e às empresas associadas que alcançaram o estatuto de “PME Excelência” no ano de 2013.

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