

Edição 751
🎥 Entre no espírito do disco funk com Jupiter
As calças à boca de sino, as camisas acetinadas em padrões bem vistosos, os cabelos fartos e bigodes estilosos não escondem para onde se orienta o mais recente projeto musical dos trofenses Tiago e Ricardo Azevedo.
“Jupiter” foi o nome escolhido para dar nome a esta “aventura” que aconteceu “durante a Grande Conjunção de Júpiter e Saturno de 2020”. “Apareceu meio de surpresa, durante a composição dum tema que viria posteriormente a tornar-se no nosso primeiro single. Durante o processo percebemos que estávamos a gostar do que estava a ser produzido e fomos investindo mais e mais, até que finalmente concluímos que esta brincadeira se podia transformar num projeto sério”, contaram os artistas em entrevista ao NT.
Pediram ajuda a André NO para gravar e ajudar na composição de bateria e percussão, na academia de música trofense Headphone, e, antes de lançar a música, decidiram que a tinham de contextualizar: “Decidimos gravar um videoclipe que transmitisse o conceito do projeto de forma a criar alguma envolvência estética. Aí, tivemos a incansável ajuda da nossa querida Inês Torcato que nos cedeu o guarda-roupa, fez o styling e ainda colaborou na gravação do vídeo, juntamente com um grande amigo de Gaia, Lucas Neves”.
“Mais que Fazer”, o primeiro single dos Jupiter foi, então, lançado na plataforma Youtube, onde pode ser ouvido. “É uma música que, acompanhada com o teledisco, espelha um pouco daquilo que somos. É divertida e acaba por falar um pouco daquilo que muitos de nós sentimos falta neste último ano e que agora, pouco a pouco, conseguimos ter novamente. É um ‘lança-charmes’ escrito em português, a nossa imensurável língua, e o resto da interpretação fica à vossa imaginação”, detalham Tiago e Ricardo Azevedo.
A sonoridade foi construída para “transmitir” a essência dos jovens, que também não se imiscuíram de “beber” das influências musicais de artistas como Stevie Wonder, Michael Jackson, Beatles, Earth Wind and Fire, ou, se considerarmos o panorama nacional, Jáfumega, Rui Veloso.
Atualmente, os Jupiter estão “a construir repertório” para poderem apresentar-se em palco no próximo ano. “Temos algum trabalho já desenvolvido e músicas preparadas, por isso podem contar com um EP de apresentação muito em breve, com temas dentro do mesmo espírito do nosso single”, anunciaram.

Edição 751
Ciclo de palestras sobre “terapêuticas de prevenção ao cancro da mama”

No âmbito do “Outubro Rosa”, a clínica Obsidiana promove, em parceria com a recém-criada Associação Mundo Amarelo (AMA), um ciclo de palestras, que terá lugar no salão nobre da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, a 30 de outubro.
Tendo como objetivo “promover ações terapêuticas de prevenção ao cancro da mama”, a iniciativa tem início marcado para as 15h00, com as intervenções dos promotores, seguindo-se cinco palestras com oradores especialistas em medicina interna (Fernanda Pacheco), em cessação tabágica (Liliana Fontenete), em hipnose (Liliana Botelho), em medicina tradicional chinesa (Rui Pinto) e em mentoria em desenvolvimento pessoal (Rita Goulart).
Edição 751
Escrita com Norte: Pensamento em excesso de velocidade

Se num passado, e não muito distante, um acontecimento numa qualquer Sede de Concelho poderia demorar horas a chegar às restantes freguesias, agora, as restantes freguesias já sabem do acontecimento sem ele ter acontecido na Sede de Concelho, encenando-se um facto não-facto.
(O que em tempos idos era mentira, agora é “pós-verdade”)
Mas uma das coisas boas do avanço da tecnologia é a velocidade da informação. Hoje envio uma mensagem para o outro lado do mundo, com um simples click, e ela chega quase instantaneamente. Já não tão bom, e outro sinal dos tempos modernos, é o acelerar do pensamento, como se este se tivesse “picado” com a informação, fazendo-me lembrar o Antunes, que na adolescência e encartado há meia dúzia de meses, encarava como afronta qualquer um que o ultrapassasse, iniciando uma corrida vertiginosa a 150 Km/h, num carro que dava 130, numa estrada com limite de velocidade de 90. Dizia-se ele com “unhas” e eu pensava-o como “parolo”.
Esta parolice que eu reparava no Antunes, transformou-se em perplexidade pela destreza, flexibilidade e clareza mental com que muita gente, para todo e qualquer assunto caído numa qualquer plataforma digital, que permita comentários, palpita à velocidade da luz, como o cão de Pavlov, que ao som da campainha, e o Antunes, quando ultrapassado, começavam a babar-se. Esta necessidade de existir, que nos empurra para as caixas de comentários, que as pessoas parecem não querer pôr travão, está transformada na nova inquisição, atirando à “fogueira”, por vezes o mensageiro da notícia, outras vezes o emissor se tem uma opinião contrária ao receptor e vice-versa…
(Sempre achei curiosos os peixes que sobem o rio, contra a corrente, seguindo o seu caminho!)
Além da instantaneidade com que se lança uma opinião e se toma partido por um lado da barricada (onde no outro lado se julga tudo errado), outra característica essencial para se mostrar uma existência e intelectualidade virtuosas, é a indignação. Sim, se não concordam contigo, indigna-te e, se possível, furiosamente. Se não arrancas aplausos de quem assiste no “coliseu dos comentários”, em que estão transformadas as redes sociais, adiciona à indignação o insulto.
Curioso como o “não pensar”, se transformou em opinião clara, sem necessidade de argumentação histórica e factual!
O pensamento, tal como o trânsito, devia ser regido por certas regras, em que um pensamento não atropela outro, quando vai a passar na passadeira, nem ultrapassa nas linhas contínuas, privilegiando, quando qualquer assunto lhe cai no ecrã do computador, o “pare, escute e olhe”, ao qual eu acrescento “e consulte/estude”.
Proponho desacelerar o pensamento para 50 Km/h dentro das localidades e, também, na auto-estrada em que circula a informação, para dizermos coisas com algum sentido!
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