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Ano 2008

Trofense voltou a perder

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nacional-trofenseO Nacional ascendeu hoje ao terceiro lugar da Liga portuguesa de futebol, ao vencer em casa o “lanterna vermelha” Trofense por 1-0, num encontro, da nona jornada, em que actuou reduzido a 10 unidades desde os 15 minutos.

 
    Depois de Juninho ver o cartão amarelo aos oito e 15 minutos, Luís Alberto selou, aos 23, o triunfo dos locais, que foram “mandões” e “pragmáticos” frente ao “lanterna vermelha”, mas não deixaram de contestar a arbitragem de Luís Reforço.

    O único golo da partida nasceu de um pontapé de canto de Alonso, na direita, ao qual Luís Alberto, ao segundo poste, correspondeu de cabeça não dando hipóteses a Paulo Lopes.

    Com este triunfo, o Nacional passou a contar 17 pontos, contra 18 do Benfica, segundo (joga hoje em Coimbra), e 22 do líder Leixões (ganhou 2-1 em Vila do Conde, ao Rio Ave, sexta-feira), enquanto o estreante Trofense manteve-se com escassos quatro.

    Para este jogo, o treinador do Nacional, Manuel Machado, procedeu a alterações tácticas, nomeadamente o abandono do sistema de três centrais (Igor Pita nem foi convocado), e apostando num “4-4-2”.

    No entanto, a estratégia dos madeirenses ficou logo, aos 15 minutos, por terra, quando o médio ofensivo Juninho, após duas faltas perfeitamente normais, viu por duas vezes o cartão amarelo e foi expulso, deixando os anfitriões reduzidos a 10 elementos.

    Apesar dessa contrariedade, os “alvi-negros” não baixaram os braços e foram para cima do adversário. Aos 22 minutos, Alonso, da esquerda, rematou cruzado, já na área, e quase marcou, valendo a defesa para canto de Paulo Lopes.

    No respectivo pontapé de canto, apontado na direita por Alonso, o seu compatriota brasileiro Luís Alberto surgiu ao segundo poste a cabecear para golo, aos 23 minutos, no que foi o último momento com emoção até ao intervalo.

    Na segunda parte, os homens da Trofa tentaram modificar o rumo da partida, com Tulipa a fazer entrar jogadores mais ofensivos, casos de Hugo Leal, Rui Borges e Edú Souza, isto perante um Nacional, racional, que reforçou o seu meio-campo, com a saída do médio mais ofensivo (Ruben Micael) e a entrada do “trinco” Cléber.

    Mesmo assim, as melhores e únicas oportunidades de golo pertenceram ao Nacional, com Valdomiro, aos 67 minutos, quase a introduzir a bola na própria baliza, na sequência de novo cruzamento, da direita de Alonso.

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    Até ao final, o Trofense tentou, sem sucesso, incomodar o último reduto dos locais, que conseguiram segurar a vantagem, isto sempre num ambiente de grande contestação para com o árbitro Luís Reforço.

Os treinadores:

Manuel Machado:

«Foi uma vitória muito sofrida, pelas circunstâncias como o jogo decorreu, é evidente que foi. Todos os jogos são de grande equilíbrio. Normalmente as partidas são decididas por detalhes. A equipa jogou 75 minutos e mais três do tempo extra, com dez jogadores, o que fez aumentar o grau de dificuldade para que conseguisse ficar com os três pontos. Daí que a minha palavra vai para a qualidade e espírito de sacrifício e trabalho dos meus jogadores. Fizeram um jogo muito inteligente, aliaram à massa cinzenta muito músculo e acabaram por conseguir contrariar uma circunstância que tornou o jogo muito adverso. Estamos num patamar de rendimento perto dos 70 por cento, o que de alguma maneira, vem sublinhar os tais cenários de abaixamento e crise que os meus amigos, de alguma forma, têm tentado fazer emergir. Nesse contexto, espero que a crise continue a prolongar-se muito tempo. Estamos em terceiro, com um terço de prova.»

[críticas ao árbitro] «Ontem ouvi um colega dizer que não jogou contra onze. Não quero estar a subscrever, e gostava de ter convidado o Paulo bento para assistir a esta partida, porque parece que este árbitro deu mostras de grande impreparação e fez uma arbitragem que, no mínimo, tenho de adjectivar de disparatada. Por isso, estas são a tónicas, em relação que foi vivido aqui na Choupana esta tarde. Ser árbitro é complicado. Até ao momento não fiz qualquer tipo de observação ao trabalho dos vários árbitros que dirigiram os nossos jogos. É um árbitro muito jovem e com problemas de crescimento e impreparado para apitar a este nível. Estou a ser doce, educado e benevolente, espero que possa progredir e reflectir para agir melhor na próxima. Hoje actuou muito abaixo do exigível para a Liga. Não vou estar a ver fantasmas. Mas com doçura, o árbitro pareceu-me imaturo. Não se põe um jogador na rua numa saída da barreira aos cinco minutos e depois num corte de um lance junto à área contrária. É ler textualmente e ter incapacidade de perceber que é o mesmo jogador e vai condicionar a partida. Os adeptos merecem um outro tipo de espectáculo.»

Tulipa:

«As circunstâncias do jogo puseram-se favoráveis à nossa equipa e nós lamentavelmente não soubemos apanhar essa onda e sair daqui com pontos. O Nacional cedo ficou reduzido a dez e nós fomos penalizados com um golo nessa situação. Uma bola que tínhamos de resolver de outra forma. Depois tentámos dar alguma largura ao nosso jogo e meter mais gente no processo ofensivo, mas não fomos capazes, por demérito nosso e mérito da boa organização do Nacional. Tem atletas que, mesmo em inferioridade numérica no seu sector atacante, conseguem ficar com a bola, conseguem aguentar a bola longe da sua baliza e permitir o controlo do jogo. Tivemos duas ou três situações perto da área, mas insuficientes. O resultado ajusta-se ao que se passou. Não conseguimos ser mais fortes mesmo com onze».

 Melhor jogador em campo,na equipa do Trofense:

Hélder Barbosa: o mais inconformado
Irrequieto e com bons pés. Hélder Barbosa bem tentou empurrar a sua equipa para terrenos mais ofensivos. Foi sem dúvida o mais inconformado na formação da Trofa denotando uma qualidade acima da média da equipa.

Lugar Equipa J V E D Golos Pontos
1 º Leixões 9 7 1 1 15 – 9 22
2 º Benfica 8 5 3 0 14 – 8 18
3 º Nacional 9 5 2 2 13 – 9 17
4 º Sporting 9 5 1 3 9 – 6 16
5 º Marítimo 9 4 3 2 11 – 5 15
6 º F.C. Porto 8 4 2 2 11 – 6 14
7 º Sp. Braga 9 3 4 2 10 – 5 13
8 º Naval 9 3 2 4 10 – 10 11
9 º E. Amadora 8 3 2 3 5 – 9 11
10 º V. Guimarães 8 2 3 3 7 – 9 9
11 º Académica 8 2 3 3 4 – 6 9
12 º Belenenses 8 1 4 3 6 – 10 7
13 º Rio Ave 9 1 4 4 6 – 9 7
14 º V. Setúbal 8 2 1 5 3 – 8 7
15 º P. Ferreira 8 1 2 5 10 – 16 5
16 º Trofense 9 1 1 7 6 – 15

4

 

Proxima Jornada:

Jogo Data Hora TV
Leixões  |  Naval 28/Nov 20:30
 
Belenenses  |  Marítimo 29/Nov 18:45
 
Trofense  |  Rio Ave 30/Nov 16:00
P. Ferreira  |  E. Amadora 30/Nov 16:00
Braga  |  Nacional 30/Nov 18:00
 
Sporting  |  V.Guimarães 30/Nov 20:15
 
Porto  |  Académica 01/Dez 18:15
 
Benfica  |  V.Setúbal 01/Dez 20:30
 

 

Ficha de Jogo:

 Jogo no Estádio da Madeira, no Funchal.

    Nacional – Trofense, 1-0.

    Ao intervalo: 1-0.

    Marcador:

    1-0, Luís Alberto, 23 minutos.

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    Equipas:

    – Nacional: Rafael Bracalli, Patacas, Felipe Lopes, Maicon, Alonso, Edson Sitta, Luís Alberto, Ruben Micael (Cléber, 46), Juninho, Fabiano Oliveira (Bruno Amaro, 71) e Nené (Miguel Fidalgo, 93).

    (Suplentes: Douglas, Cléber, Juliano, Bruno Amaro, Miguel Fidalgo, João Aurélio e Nuno Pinto).

    – Trofense: Paulo Lopes, Zamorano, Miguel Ângelo, Valdomiro, Tiago Pinto, Milton do Ó, Delfim (Edú Souza, 55), Mércio (Hugo Leal, 32), David Caiado (Rui Borges, 55), Hélder Barbosa e Lipatin.

    (Suplentes: Marco, Areias, Edú, Hugo Leal, Pinheiro, Edú Souza e Rui Borges).

   

    Árbitro: Luís Reforço (Setúbal).

    Acção disciplinar: Cartão amarelo para Juninho (08 e 15), Rafael Bracalli (18), Delfim (48), Fabiano (50), Miguel Ângelo (56), Nené (56), Patacas (90) e Maicon (92). Cartão vermelho por acumulação de amarelos para Juninho (15).

    Assistência: Cerca de 1.500 espectadores.

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