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Trofense aguarda mais dez dias pela aprovação da recuperação (C/ vídeo)

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A situação do Clube Desportivo Trofense está adiada por mais dez dias, uma vez que na assembleia de credores, que se realizou esta tarde, sexta-feira, dia 17 de janeiro, no Tribunal de Santo Tirso, a Direção Geral de Contribuições e Impostos e a Segurança Social pediram dez dias para emitirem o pronúncio. 

Para que o plano de recuperação seja viabilizado são necessários os votos favoráveis de dois terços dos créditos subordinados e uma percentagem igual ou superior a 50 por cento dos que foram considerados detentores de “créditos comuns”.

Dos créditos subordinados, 76.52 por cento votaram favoravelmente, 9.49 votaram contra e cerca 13 por centro pediram prazo. Estes últimos correspondem à Segurança Social (cerca 1.5 por cento) e a DGCI – Direção Geral de Contribuições e Impostos (cerca de 11.5 por cento).

Já dos considerados detentores de “créditos comuns”, cerca de 34 por cento votaram favoravelmente, cerca de 26 por cento contra e cerca de 38 pediram prazo, correspondendo, uma vez mais, ao pronúncio da Segurança Social (cerca de 4.5 por cento) e da DGCI (cerca de 33.5 por cento).

A empresa Jardins Alves, Miguel Alexandre Areias Lopes (jogador Areias), Pedro Araújo, Transcovizela SA, Eurico Ferreira SA, Realvitur – Viagens e Turismo e uma empresa de representação de jogadores.

A DGCI e a Segurança Social têm agora um prazo de dez dias para emitir por escrito a sua votação. Terminado esse prazo, o Tribunal emite a votação ao administrador da insolvência do clube, que, depois de contabilizar a percentagem, comunica o resultado final da aprovação do plano de recuperação.

Durante a sessão, o advogado do Clube Desportivo Trofense interpelou o Ministério Público relativamente à votação da DGCI , uma vez que foram informados que a entidade tinha emitido um parecer favorável no dia 13 de dezembro. A procuradora alegou que junto ao processo não teria qualquer pronúncio.

A comprovar-se o voto favorável da DGCI, o plano de recuperação é aprovado, uma vez que perfaz 88.02 por cento (superior aos dois terços exigidos) e cerca de 71.50 por cento dos créditos comuns (quando é exigido uma percentagem superior a 50 por cento). Mas mesmo sem o voto da DGCI e da Segurança Social, os créditos subordinados já têm os votos favoráveis suficientes para ser viabilizado, faltando apenas ter a percentagem suficiente nos créditos comuns.

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Com a aprovação do plano de recuperação o passivo do clube, que ronda os sete milhões de euros, passa a cerca de dois milhões e 300 mil euros, tendo em conta a reestruturação das dívidas e a recalendarização dos pagamentos. O plano prevê o pagamento da totalidade da dívida aos trabalhadores e à DGCI e o perdão de 80 por cento da dívida pelos restantes credores.

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