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Ano 2007

Rota Jazz de volta à Trofa

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Ele aí está, de novo, o RotaJazz – Festival de Jazz . Este ano, as propostas musicais alternativas estão marcadas para 25 e 26 de Maio. Uma vez mais a Trofa é palco do melhor Jazz que se faz em Portugal. O Bar M18 e o Auditório da Junta de Santiago de Bougado são este ano os palcos escolhidos para as notas do "Rota Jazz 2007".

Os concertos têm entrada livre e estão marcados para as 22h00  

Os grupos que abrilhantarão este convívio de jazz são os Idrigba e os ZAPPA.

Os Idrigba actuarão a 25 de Maio no M18 e são um grupo trofense que já singrou no panorama nacional da música Jazz e são constituídos por quatro elementos (Gustavo Valdigem – Bateria, Edamir Costa – Baixo fretless,  João Tedim – Clarinete e Miguel Pedrosa – Guitarra) que interpretam músicas de jazz clássico e contemporâneo e ainda alguns temas originais. Os Zappa, um prestigiado octeto instrumental nacional, vêm à Trofa a 26 de Maio e trazem ao auditório da Junta de Freguesia de Santiago de Bougado a melodia inesperada de Frank Zappa. 

O "Rota Jazz" vai já na oitava edição e insere-se na política cultural da autarquia trofense. Sempre muito aplaudido pelo público, este festival é uma prova viva de que é possível conquistar e fidelizar novos públicos para estilos musicais com pouca divulgação no país, como é o caso do jazz.

Nos dias 25 e 26 de Maio a Câmara Municipal da Trofa convida todos os amantes da música alternativa a deixarem-se levar pelo carácter espontâneo e de improviso dos sons do "Rota Jazz".

 

ZAPPA – Octeto instrumental que toca exclusivamente temas de FRANK ZAPPA 

ZAPPA | Projecto dedicado exclusivamente à música de Frank Zappa, cuja obra, para além de invulgarmente extensa e extraordinariamente multifacetada, possui ainda várias outras características que a tornam única no panorama musical da segunda metade do séc. XX.

É uma arte que, se por um lado promove a fusão de várias estéticas, se mantém equidistante de todas elas, revelando uma originalidade absolutamente avessa a quaisquer escolas, movimentos artísticos ou outros academismos.

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A reinvenção constante a que Zappa sujeitou a sua música ao longo da sua carreira, mostra-nos que ela é sempre susceptível a interpretações renovadas, a orquestrações alternativas, a novos pontos de vista sobre uma composição pré-existente. 

ZAPPA

Pete Di'Mosso @ soprano sax, tenor sax, flute 
Guido Soprano @ alto sax, baritone sax, bass clarinet  
Kubilai Lappa @ guitar & flughel horn 
Dexter Greenberg @ guitar 
Johnny Edgar Zim @ keyboards 
Lou Serdozza @ keyboards 
Frankie Figueroa @ electric bass 
Tony Carbone @ drums 

A comunidade Zappófona 

"A comunidade Zappófona não está devidamente estudada e muito menos mensurada. Sabe-se que vai de Big Sur até aos Urais, de Anchorage a Baku, e que, algures numa casa improvável de Moimenta da Beira, pode existir um Roxy & Elsewhere, propriedade de alguém cujo desconforto perante o mundo saído do pós-guerra rumo à cultura de super-mercado encontrou na sua arte um unguento ou um laxante, depende do ponto de vista. Daí que retomar este legado e executá-lo – mesmo amputado duma parte significativa da sua actividade sulfúrica, que é a parte cantada – é algo que se agradece. Tomando o conceito pop como mistura de géneros, hibridez pós-moderna, quebra de respeito pelo cânone sem porém o renegar, pode-se dizer que Frank Zappa foi o último artista pop, o último iconoclasta encartado, alguém que provocou, que fez contracultura, alguém que, em registo de auto paródia, se riu da América sem renegar a sua americanidade, até se tornar ele próprio um ícone americano. Fê-lo rabeando entre o Jazz, a música erudita, e o rock do detergente de cozinha, reivindicando aquilo que os anos sessenta trouxeram de verdadeiramente novo e dinâmico ao mundo: a liberdade de expressão e de experimentação. Por isso, em tempo de formatos e enlatados, retomar a música de Frank Zappa é um exercício de desobediência civil e uma espécie de serviço público. Bem haja o Zappa Low Budget Research Kitchen." 

Texto de Carlos T

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