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Planta invasora continua a ameaçar Rio Ave

O que parece um cenário idílico é, na verdade, sinal de um problema ambiental persistente.

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O verde vivo que se espalha pelo leito do Rio Ave pode enganar à primeira vista. O que parece um cenário idílico é, na verdade, sinal de um problema ambiental persistente: a presença de jacintos-de-água, uma planta invasora que voltou a tomar conta do rio, tal como se pode ver no leito que corre a par do passadiço do Parque das Azenhas.

A situação, já registada em anos anteriores, repete-se em 2025, com a proliferação desta espécie a avançar rapidamente.

O jacinto-de-água (Eichhornia crassipes), originário da América do Sul, foi introduzido em Portugal na década de 1930 e permanece sem inimigos naturais que o controlem. A sua expansão afeta a qualidade da água, ameaça a biodiversidade, dificulta a irrigação e a pesca, e pode contribuir para a propagação de mosquitos transmissores de doenças.

Apesar de a produção e comercialização desta planta estarem proibidas em Portugal desde 1974, e de a espécie integrar desde 2019 a lista de invasoras de especial preocupação na União Europeia, a sua presença mantém-se um desafio. Documentos técnicos apontam que as sementes podem permanecer viáveis por até 20 anos, facilitando novos focos de colonização em diferentes cursos de água.

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Apesar de se repetir há alguns anos, não se vislumbram ações das entidades competentes para a resolução do problema.

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