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O Rei Armindo

Desde a primeira especial, a dupla Armindo Araújo/Luís Ramalho, ao volante de um Skoda Fabia Rally2 Evo, dominaram por completo o CPR. Foi do tipo “peixe na água”, ganharam todas as especiais e venceram com mais de 4 minutos de diferença, para Miguel Correia, que, verdade seja dita, fez uma prova excecional.

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Num rali extremamente difícil, a começar pelo nome – “Rali Serras de Fafe, Felgueiras, Cabreira e Boticas, ufa, estava a custar – e, principalmente devido às condições climatéricas muito adversas que levaram a que duas especiais fossem anuladas e com vários pilotos insatisfeitos com as condições do piso, o piloto de Santo Tirso, Armindo Araújo foi rei e senhor na prova organizada pela Demoporto que decorreu nos dias 12 e 13.

Vamos por partes. O Rali contava para o Campeonato Nacional de Ralis, apenas no primeiro dia e nos dois dias para o Europeu de Ralis. Este último fator fez com que o Rali Serras de Fafe – chega – tivesse uma lista de inscritos notável.

Desde a primeira especial, a dupla Armindo Araújo/Luís Ramalho, ao volante de um Skoda Fabia Rally2 Evo, dominou por completo o CPR. Foi do tipo “peixe na água”, ganharam todas as especiais e venceram com mais de 4 minutos de diferença, para Miguel Correia, que, verdade seja dita, fez uma prova excecional. Navegado pelo “nosso” Jorge Carvalho, também num Skoda, terminou num excelente 2.º lugar entre os pilotos do CPR e num fantástico 8.º lugar na geral entre os “tubarões” do Europeu.

Grande evolução, sem dúvida, deixando para trás pilotos, como Bruno Magalhães, Ricardo Teodósio (atual campeão) e José Pedro Fontes, todos eles com muito mais experiencia e, como dizem os galegos, “mais cartos”, leia-se dinheiro.

No 2.º dia de prova, em que apenas contava para o Europeu, os pilotos portugueses com mais “cartos” continuaram em prova e, aí, Armindo Araujo voltou a puxar dos galões. Terminou em 2.º da geral, apenas atrás do inatingível Nil Solans, navegado pelo ultra experiente Marc Marti, ao volante de um Volkwagen Polo GTI R5.

Georg Linnamae, também ele num Volkswagen fechou o pódio. Na Peugeot Rally Cup, o vencedor foi Óscar Palomo sendo secundado pelo português Ernesto Cunha, seguido de Luís Morais, todos ao volante de Peugeot 208 Rally 4.

Apesar de alguns problemas, nomeadamente pela falta de meios logísticos em que uma especial teve que ser anulada, a Demoporto conseguiu dentro dos possíveis montar uma prova interessante, mas de futuro deverá ter mais atenção à formação que dá às forças policiais, bem como aos “marshals”, porque alguns deles não têm a mínima noção do que lá estão a fazer.

A próxima prova é o Rally dos Açores que se realiza entre 25 e 27 de março e que também conta para o Europeu de Ralis.

Até lá, saudações ralizentas.

Texto: Miguel Mascarenhas
Fotos: Bea Couto

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