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Ano 2009

“Nascimento de Jesus é um fenómeno cultural”

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Muitos não sabem a história da estrela que iluminou o nascimento de Jesus e foi a pensar nisso que a Escola EB 2,3 Professor Napoleão Sousa Marques realizou o Auto de Natal, que envolveu cerca de 200 alunos.

Uma sala cheia e um silêncio acolhedor. Pais e alunos esperavam pela representação do Auto de Natal que a Escola EB 2,3 Professor Napoleão Sousa Marques organizou na Igreja Nova, de S. Martinho de Bougado. E por ser local de culto, o silêncio era bem maior do que numa verdadeira sala de espectáculos, o que permitiu que os mais pequenos se concentrassem para o momento alto da noite.

No palco a história era sobre duas estrelas, a Avó Graça e a Rita, numa leitura encenada que protagonizou uma verdadeira reflexão sobre o valor dado ao Natal nos tempos que correm. E depois de saber que a Avó Graça teve o responsável papel de iluminar o nascimento de Jesus, a estrela Rita pôde descobrir o quão especial e simbólico é o Natal, sem materialismos. A longa conversa, numa leitura encenada, foi intercalada com momentos musicais, acompanhados de bailado, que comprovaram a boa acústica da Igreja Nova, que Luciano Lagoa cedeu desde a primeira hora.

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Nas primeiras filas, Paulino Macedo, director da escola, acompanhado pela presidente da Câmara, Joana Lima, viu com atenção esta iniciativa que já foi organizada em anos anteriores.

A questão parece ser pertinente: Porquê fazer na Igreja Nova? “Pareceu-nos ser um local adequado próprio para o momento que é o Natal e no contexto que é a Trofa. Admito que num contexto mais laico numa outra cidade não tivesse tanta repercussão, mas estamos na Trofa, que tem um clima social ainda muito religioso e muito católico”, explicou o director.

Para Paulino Macedo “a escola tem que saber fazer a ponte entre o que é a educação, a instrução e a cultura” e este “não foi um momento religioso”, garante.

“O que tivemos aqui não foi um momento religioso, mas um momento cultural. Como toda a gente sabe, o nascimento de Jesus Cristo para aqueles que acreditam ou não é um fenómeno cultural, histórico, não o podemos negar nem as nossas raízes”, explicou.

Na iniciativa estiveram envolvidos “todos os alunos da escola”, directa ou indirectamente, mas os que representaram rondaram os 200.

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A adesão ao Auto de Natal foi “bastante satisfatória” na óptica de Paulino Macedo, perante uma sala quase cheia de pais e crianças que não quiseram perder a performance dos alunos.

Este foi o encerramento, de uma forma mais alargada, do primeiro período e a celebração do Natal pela escola, que já durante a tarde de sexta-feira promoveu um “Tea-time”, em que convidou todos os alunos a tomarem chá à moda inglesa no refeitório.

No final da actuação, o director entregou os prémios aos leitores da escola que mais se destacaram ao longo do primeiro período. Como prémio, os alunos receberam um livro, um marcador, um diploma e uma doce surpresa. Os alunos que melhor rendimento tiveram no ano lectivo anterior também tiveram direito a uma lembrança.

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