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Militares da GNR na manifestação em Lisboa

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Foram mais de 13 mil os militares da GNR e agentes da PSP que marcaram presença na manifestação Movimento Zero, junto à Assembleia da Republica, em Lisboa.
Entre eles estavam também militares do Comando Territorial do Porto ao qual está afeto o Destacamento de Santo Tirso e o Posto Territorial da Trofa.

Eram 15:50 desta quinta-feira, 21 de novembro, quando a manifestação de profissionais da PSP e da GNR chegou às escadarias do parlamento, após um desfile pacífico desde o Marquês de Pombal, com cerca de três mil pessoas.

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O cortejo, que passou pelas ruas Braamcamp, Alexandre Herculano, Largo do Rato e São Bento, encabeçada por uma tarja branca com os dizeres “exigimos respeito”, chegou à Assembleia da República perante um forte aparato policial do Corpo de Intervenção da PSP e barreiras metálicas reforçadas com blocos de betão.

Foto José Amorim – Observador

As reivindicações que deram origem a este protesto não são novas. Na anterior legislatura, o Governo “fez promessas que não cumpriu”, diz a organização no comunicado conjunto que anunciou a marcação da greve. E agora não querem esperar mais. Daí, o lema da manifestação: “tolerância zero”. Estes são alguns dos motivos que levam as forças policiais a sair à rua esta quinta-feira:

  • Aumentos salariais – O salário bruto para quem entra na GNR ou na PSP é de 789 euros. “É inconcebível que um agente de autoridade ganhe apenas mais 100 euros do que o ordenado mínimo nacional”, consideram os organizadores do protesto.
  • Pagamento dos suplementos em tempo de férias que foram retirados desde 2011 – Em setembro de 2018, o Supremo Tribunal Administrativo considerou ilegal este corte e mandou pagar a dívida aos trabalhadores. Eduardo Cabrita, ministro da Administração Interna, apresentou agora uma proposta, podendo os suplementos ser pagos faseadamente até ao final desta legislatura.
  • Pagamento de um subsídio de risco e consideração da profissão de polícia como sendo de desgaste rápido – Ainda recentemente foi noticiada a morte de um militar da GNR em serviço, na sequência de um acidente rodoviário.
  • Mais e melhor equipamento de proteção pessoal – O Ministério da Administração Interna desmente que os profissionais tenham de pagar o material do seu bolso. Mas as principais associações da PSP e da GNR contrariam essas afirmações.
  • Fiscalização das condições de higiene, saúde e segurança no trabalho.
  • Cumprimento do estatuto na parte referente à pré-aposentação, “com desvinculação dos polícias, se o desejarem, aos 55 anos ou 36 de serviço”.
  • Definição de um Programa Plurianual de Admissões, para garantir o rejuvenescimento das forças de segurança – O Balanço Social Consolidado do Ministério da Administração Interna de 2017, publicado este ano, destaca que, além da falta de recursos humanos, há um envelhecimento estrutural das forças de segurança.

No caso do Posto da Trofa é amplamente conhecida a necessidade de obras, já há vários anos, no edifício, como mostra a reportagem da TrofaTV:

https://business.facebook.com/trofatv/videos/1732341443489420/

Terminada a manifestação junto ao parlamento, os militares dirigiram-se para o Terreiro do Paço, para de forma pacifica continuarem a manifestação.

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