Maria Inês Campos é a candidata do Chega à freguesia do Muro: “Não aceito mais o silêncio, a desculpa ou o esquecimento”

Maria Inês Campos, professora no Agrupamento de Escolas da Trofa, foi apresentada como candidata do Chega à Junta de Freguesia do Muro, durante o jantar de apresentação de todos os candidatos do partido, realizado a 26 de julho.

A candidata traçou um retrato preocupante da atual situação da freguesia, que considera viver num “equilíbrio frágil”. Lamentou a ausência de jovens, a escassez de oportunidades e o envelhecimento da população ativa, defendendo que é urgente recuperar a ligação entre a Junta e a comunidade. “Quero ser a ponte entre a Junta e cada um de vós, o porta-voz das vossas necessidades e inspirações”, declarou.

A segurança e justiça também foram abordadas, acusando a falta de firmeza das autoridades e a lentidão da justiça como causas de insegurança. Maria Inês apontou a desativação da estação de comboios do Muro, como um dos maiores símbolos do abandono político da freguesia. “Prometeram o metro, mas o metro nunca chegou. O que era para ser mobilidade moderna virou uma ilusão política”, disse. Lamentou que, enquanto outras zonas como o Porto continuam a avançar com novas infraestruturas, o Muro continue esquecido e isolado.

A candidata alertou ainda para outros problemas locais, como o estado das estradas, o abandono do espaço público, o sufoco do comércio local e a falta de perspetivas para a juventude. Defende que é necessário limpar, cuidar e devolver dignidade ao Muro, investindo na economia local, na reabilitação urbana, na cultura, na tradição e no apoio às famílias e idosos.