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Ano 2012

José Raposo e Sara Barradas em S.Mamede (c/video)

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“Um Violino no Telhado” é o nome da peça que está a ser apresentada pelo Grupo Paroquial Jovens Unidos. A estreia foi no domingo e contou com a presença de dois atores de renome, na plateia.

A peça de teatro podia ser amadora, mas o público era de luxo. Na primeira fila, José Raposo e Sara Barradas assistiram a “Um Violino no Telhado”, apresentado pelo Grupo Paroquial Jovens Unidos de S. Mamede do Coronado.

José Raposo, que desempenhou o papel de protagonista desta peça, Tevye, “um dos papéis que mais prazer” lhe deu, compareceu para “dar todo o apoio” a este grupo amador. “Tenho uma ligação muito especial a este papel e à peça e fiquei, de facto, muito honrado por nos convidarem, e viemos com todo o prazer”, afirmou.

O ator profissional deu os parabéns ao grupo, por estes terem a “coragem” de desempenhar uma peça “que não é para qualquer um”, pois os cenários e figurinos “são muito arrojados e complicados, mas foram bem adaptados por este grupo”. “Parabéns a todos mas, especialmente, ao Fernando Duarte, pelo amor que tem pelo teatro e pela persistência incrível. Também ao Vítor Correia, que é um incentivador nato”, acrescentou. José Raposo salientou que estes grupos amadores “vivem essencialmente do amor e do carinho que nutrem pelo teatro”, já que em termos financeiros “vivem em muitas dificuldades”, devido à falta de apoios. Além disso, o ator louvou “as pessoas que fazem teatro amador”, porque é “isso que mantém viva a arte”.

Sara Barradas gostou muito do convite que lhes foi endereçado, garantindo que se sentiram muito honrados com a homenagem que prestaram a José Raposo, ao convidarem-no para a estreia.

Os atores profissionais, frisaram as limitações técnicas que o teatro amador tem, salientando que o importante “é o resultado que se reflete nos espectadores”. “As pessoas reagem, riem do que têm que rir, emocionam-se do que têm que se emocionar, portanto interessa o que causa nos espectadores”, finalizaram.

O convite surgiu da parte de Fernando Duarte, responsável pelo grupo de teatro, quando este assistiu à peça no Teatro Politeama, em Lisboa. Devido ao seu gosto por musicais, e aproveitando que no grupo havia diversos elementos que sabiam cantar, propôs a interpretação da peça “Um Violino no Telhado”. Depois de ano e meio de ensaios, a estreia aconteceu no domingo, dia 22 de janeiro, pelas 15 horas. O Salão Paroquial de S. José foi
pequeno para acolher as diversas pessoas que quiseram assistir.

Fernando Duarte disse haver algumas “pequenas falhas”, pois para muitos era a primeira vez que “pisavam um palco”. O responsável ainda se sentia nervoso por desempenhar o mesmo papel, que o ator profissional, na sua presença. “Porque eu estou a cantar, e é o papel dele, e sei que ele está ali e que sabe que não era bem assim ou que podia ser melhor, mas ele já me pôs à vontade”, afirmou. Fernando Duarte declarou que pretende apresentar esta peça “no concelho e depois pelos vários distritos”. 

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A estreia teve lotação esgotada, provando que esta peça foi uma aposta ganha do grupo. Vítor Correia, presidente do Grupo Paroquial Jovens Unidos, salientou que a apresentação de “Um Violino no Telhado”, foi “um passo muito grande” em relação às peças já interpretadas, pois envolvia uma grande logística. Além disso, como se trata de um grupo amador de teatro, foi complicado reunir todo o elenco durante os ensaios. “Só fazemos isto nos tempos livres de quem trabalha e que estuda, o que se torna complicado. Nestes dois anos, se formos a contar as vezes que conseguíamoster toda a gente a ensaiar, não chegariam, se calhar, aos cinco dedos da mão”, explicou.

O presidente deste grupo de jovens, aproveitou para agradecer todo o apoio recebido da “Junta de Freguesia de S. Mamede do Coronado, do Padre Manuel e Padre Rui”, pela cedência do espaço, e pela presença de José Raposo e Sara Barradas, pois demonstra “que o teatro amador que se faz é bom”. Agradeceu também às 36 empresas que os ajudaram com o material necessário para esta peça. Vítor Correia apelou ainda à população, para que assista a esta peça nos dias 4 de fevereiro, sábado, pelas 21 horas, e 12 de fevereiro, pelas 15 horas. A sessão de 29 de janeiro já se encontra com lotação esgotada. O custo do bilhete é de três euros, e pode reservar o seu lugar através do número 967 410 514, de Vítor Correia.

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