Edição 578
Joana Lima pede suspensão de mandato e acusa presidente de “má vontade”
Joana Lima solicitou pedido de suspensão de mandato como vereadora sem pelouro da Câmara Municipal da Trofa por um período de 180 dias. Na missiva enviada à autarquia, a socialista justifica a decisão com o facto de “exercer funções de deputada na Assembleia da República e também por motivos de saúde”, que “impedem de exercer o cargo como até agora na defesa dos interesses da Trofa e dos seus munícipes”.
Contactada pelo NT, Joana Lima explicou que, desde que assumiu as funções no Parlamento que pediu “insistentemente ao senhor presidente de Câmara que alterasse as sessões da reunião do executivo para segunda-feira”. “Dessa forma, eu podia continuar a fazer o trabalho político para o qual fui eleita, mas o senhor presidente nunca se disponibilizou, mostrando má vontade, até porque nós, vereadores do PS, facilitávamos na entrega dos documentos, abdicando dos dois dias úteis em que eles têm de ser entregues e permitindo que os mesmos fossem enviados até ao final do dia de sexta-feira. Mesmo assim, ele não acedeu aos apelos”, afirmou.
Como vai “de carro” para Lisboa e, uma vez que tem “uma luxação nas costas que não permite fazer tantas viagens”, a socialista garantiu “não ter outra alternativa” senão pedir a suspensão do mandato.
Joana Lima deverá ser substituída por Manuel Silva, elemento que se segue na lista do Partido Socialista.
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