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Ano 2013

Flores que se comem

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Sabia que as rosas podem ser utilizadas na culinária? E que o amor-perfeito é conhecido pelas propriedades diuréticas e muito requisitado para saladas e sobremesas? Estas e muitas outras curiosidades sobre flores comestíveis foram afloradas nos workshops organizados pela Associação para a Proteção do Vale do Coronado.

 Oriundos da Trofa, Vila Nova de Famalicão, Paredes, Alfena, Aveiro, Maia e Porto, os formandos que “encheram” o salão da Junta de Freguesia de S. Mamede do Coronado aprenderam sobre secagem de flores e flores comestíveis, nos workshops organizados pela Associação para a Proteção do Vale do Coronado, durante o dia de sábado, 29 de dezembro.

Jaime Vieira, fitopatologista e paisagista, e Dora Gonçalves, engenheira química, foram os formadores de serviço. O primeiro, responsável pelo workshop sobre secagem de flores explicou que “quase todas as flores podem ser secas, com exceção das que têm pétalas muito delicadas ou pecíolos demasiado curtos, como os lírios e os amores-perfeitos”. Quanto aos métodos mais utilizados na secagem de flores, alguns dos quais experimentados pelos formandos, são: “secagem natural, em que as flores são apanhadas na Natureza e colocadas a secar, penduradas em locais apropriados;  secagem por prensa; secagem por processos químicos; secagem em areia ou farinha”.

Dora Gonçalves explicou “os cuidados de preparação e as várias utilizações” das flores na culinária. “As flores comestíveis têm proteínas, vitaminas A, B, C e E, aminoácidos, gordura, amido e muitos minerais importantes para uma alimentação saudável e completa”, explicou a formadora durante o workshop.

Existem algumas que são mais conhecidas, pois temos à nossa mesa quase que diariamente, como a couve-flor, os brócolos, a alcachofra e a flor de abóbora. Também são comestíveis as capuchinhas, as rosas, as begónias, as calêndulas, os amores-perfeitos, os crisântemos, as tulipas, as flores de alfazema, as cravinas, verbenas-limão, girassol, cravo, prímulas, cravo-da-índia, lírios, jasmim, gladíolo, violeta selvagem, borragem, dente de leão, papoila, gardénia, malva, alteia, magnólia, camomila, petúnia, gerânio (sardinheira), margarida, jacintos, dália (o tubérculo também é comestível), hibiscos e ainda flores de rúcula, cebolinho, alcachofra, abóbora, valeriana, ervilha-de-cheiro, sabugueiro e laranjeira.

“O amor-perfeito, por exemplo, é conhecido pelas propriedades diuréticas e é muito requisitado para saladas e sobremesas. A flor da borragem, oriunda do norte de África, é secularmente conhecida por possuir efeitos benéficos sobre o corpo e a mente. Deve ser sempre utilizada fresca, uma vez que perde as suas propriedades depois de seca, e marca presença frequente em saladas ou em bolos e sobremesas”, explicou a formadora.

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