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“Equipa está reduzida, mas temos outros enfermeiros a fazer horas extra”, diz diretora do ACeS

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Ana Tato, diretora do Agrupamento dos Centro de Saúde (ACeS) Santo Tirso/Trofa, refutou a notícia que veio a público, pelo Porto Canal, sobre o serviço de enfermagem na Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP), que funciona no piso inferior do Centro de Saúde da Trofa. Contactada pelo NT, Ana Tato afirmou que era “mentira” existir apenas uma enfermeira ao serviço naquela unidade. “Dos cinco enfermeiros e não seis como noticiaram, está uma ao serviço e ainda está presente uma enfermeira a fazer integração e uma enfermeira-chefe, que está a fazer horário permanente. Além disso, estão enfermeiros das unidades de saúde da área da Trofa escalados em diferentes horários para estarem lá a fazer o máximo de horas possível”, afirmou.

Recorde-se que a notícia publicada pelo Porto Canal dava conta de que a UCSP da Trofa, que serve cerca de nove mil utentes, estava a funcionar apenas com uma enfermeira, causando atrasos no atendimento e marcação de consultas.

Ana Tato deu conta de que, “neste momento, quatro elementos da equipa (da UCSP) estão de atestado, por razões previsíveis” e que “o dia a dia do ACeS é colmatar as falhas que estão presentes em todas as unidades”. Neste caso, as falhas existentes obrigaram a uma reorganização do serviço, no sentido de “fazer a marcação das consultas” para as horas em que estão presentes os outros enfermeiros, em serviço extraordinário. “Eu não tenho um enfermeiro, nem um médico, nem um secretário clínico, que está sentado ou em casa à espera que um adoeça para vir. São os nossos enfermeiros que são em número suficiente para as dotações seguras de enfermagem que têm de fazer (horas) a mais”, sublinhou.

Para a diretora do ACeS não é compreensível a projeção pública que esta situação teve e acredita que “há um elemento que está a desestabilizar a UCSP da Trofa”. “Isto veio ao lume porque é uma UCSP, eu tenho três unidades em Santo Tirso com dois médicos cada uma em licença de maternidade e os outros médicos estão a fazer horas extraordinárias para cobrir as necessidades da lista de utentes dos outros e isto não foi noticiado nem para o bem nem para o mal”, assinalou.

Ana Tato adiantou ainda a direção da Ordem dos Enfermeiros, com quem reuniu “há 15 dias”, sabe de “toda a situação” e “não criou o mínimo problema”.

O Centro de Saúde da Trofa serve cerca de 21 mil utentes.

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