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Edição 703

Deficiente visual lança livro e sensibiliza comunidade

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“Pedaços de Vida – Mensagens de Esperança” é o epíteto do segundo livro de Manuela Silva. A trofense apresentou a obra a 19 de outubro, no Fórum Trofa XXI e aproveitou para assinalar o Dia da Bengala Branca, sublinhando a mensagem que pretende transmitir com a escrita: “Sensibilizar as populações para problemáticas que embora digam respeito à nossa sociedade, são muitas vezes esquecidas por estarem em causa minorias”.

Portadora de uma deficiência visual, Manuela Silva quis assim “mostrar a realidade” dos que vivem com limitações físicas ou psicológicas para que “sejam aceites como cidadãos com os mesmos direitos e deveres”, que, “como as outras pessoas, são, muitas vezes, dotados de grandes capacidades”.

O livro compila poemas escritos por Manuela Silva desde 1976. “Eu costumo dizer que não sei se isto é considerado poesia, mas são sentimentos e mensagens que quero transmitir e que estão relacionados com a limitação física e psicológica e com as formas de ultrapassar as dificuldades e ser feliz”, revelou a autora em entrevista ao NT.

Durante a apresentação, houve declamação de poesia por cegos, assim como demonstração de leitura em Braille. Manuela Silva encorajou ainda os convidados a experimentar caminhar às escuras e com auxílio de uma bengala.

“Aprender a Ser Feliz”, lançado a 18 de março de 2018, foi primeiro livro de Manuela Silva, que, além de escrito em Língua Portuguesa, está também disponível em Braille e em formato áudio, graças ao apoio da Biblioteca de Vila Nova de Gaia, que tem uma área de leitura especial.

Foto: CM Trofa

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Construído em 2011, Ecocentro da Trofa nunca funcionou

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Foi anunciado pela AMAVE – Associação de Municípios do Vale do Ave como um dos novos cinco ecocentros a ser construídos em 2009, mas só veria a luz em 2011, na Rua das Novas Empresas, no lugar de Lantemil, em Santiago de Bougado.

O ecocentro da Trofa permanece, desde então, fechado, ao abandono e sem sinais de que possa abrir num futuro próximo e a essa questão o NT não obteve resposta por parte da Resinorte, empresa responsável pela construção deste equipamento, que detinha participação societária da AMAVE, da qual a Trofa fazia parte à época.

Em entrevista ao NT, em 2009, presidente da Trofáguas, António Pontes, dava conta de que no ecocentro seria possível “depositar resíduos de vários tipos, como por exemplo eletrodomésticos velhos, colchões, móveis e outros objetos que deixaram de ter utilidade”. A localização era, para o também autarca, “uma boa solução”, já que estava distanciada de habitações, mas não deixava de estar em “área muito central relativamente ao conjunto de freguesias do concelho, bem servida de acessos”.

“A partir da existência do ecocentro na Trofa, se agora não há desculpa para não colocar, a partir da existência do ecocentro não há desculpa possível para fazer uma deposição clandestina. A nossa expectativa é que vá melhorar o asseio do nosso concelho e melhorar a qualidade ambiental”, referiu António Pontes na mesma entrevista.

O concurso para a sua construção foi então publicado em Diário da República a 1 de julho de 2010, tendo como preço base do procedimento 240 mil euros e como objeto a “construção do ecocentro para a receção e armazenamento temporário de material reciclável, respetivas vias de circulação e redes técnicas e edifício de apoio”.

Para além deste ecocentro seriam ainda construídos mais quatro em São João de Ponte, Guimarães, em Riba d’Ave, no CITRUS, em Vila Nova de Famalicão e Vizela.

A empresa Nirvar Construções acabou por apresentar a candidatura vencedora, com um preço de 237.459,61 euros e prazo de execução de 75 dias. A obra faz parte, inclusivamente, do portefólio da empresa, que pode ser facilmente encontrado numa busca na internet.

No entanto, apesar de concluído, o ecocentro nunca entrou em funcionamento, gorando-se assim o objetivo “melhorar o asseio do concelho e melhorar a qualidade ambiental”, como dizia António Pontes.

Dos oito ecocentros que a Resinorte executou, só o da Trofa não entrou em funcionamento, conforme declarado pela empresa no Plano de Ação do Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos (PERSU 2020).

Ainda assim, em 2013, como é possível atestar no relatório e contas desse ano da empresa, foi solicitada “autorização para captação de águas subterrâneas do Ecocentro da Trofa”.

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O NT tentou obter esclarecimentos junto da administração da Resinorte, mas sem sucesso.

A Resinorte

A Resinorte é uma sociedade concessionária do Sistema Multimunicipal de Triagem, Recolha, Valorização e Tratamento de Resíduos Urbanos do Norte Central, que tem como utilizadores 35 municípios: Alijó, Amarante, Armamar, Baião, Boticas, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Chaves, Cinfães, Fafe, Guimarães, Lamego, Marco de Canaveses, Mesão Frio, Moimenta da Beira, Mondim de Basto, Montalegre, Murça, Penedono, Peso da Régua, Resende, Ribeira de Pena, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião Santo Tirso, São João da Pesqueira, Sernancelhe, Tabuaço, Tarouca, Trofa, Valpaços, Vila Nova de Famalicão, Vila Pouca de Aguiar, Vila Real e Vizela.

A AMAVE era uma das entidades que faziam parte da estrutura societária da Resinorte, uma das 11 concessionárias do grupo Empresa Geral de Fomento EGF, só que a privatização deste, em 2014, através da compra pela Mota Engil, precipitou a saída da associação de municípios. Nesse ano, a AMAVE, através do presidente Domingos Bragança, autarca de Guimarães, anunciava que ia instaurar uma ação judicial para a rescisão do contrato com a Resinorte, invocando a “alteração das condições acordadas quando as autarquias aderiram àquela entidade gestora do sistema multimunicipal de tratamento de resíduos”.

No entanto, a associação de municípios acabaria por alienar a sua participação de 24,11 por cento à EGF, conforme declara a Resinorte no relatório e contas de 2015.

Na Trofa, a Resinorte opera através da prestação de serviços à empresa municipal Trofáguas, que, segundo relatório e contas de 2018 da primeira, em 2018, apresentava uma dívida que superava 1,9 milhões de euros, menos 300 mil que em 2017.

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Vamos começar a poupar?

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A 31 de outubro assinalou-se o Dia Mundial da Poupança. Para marcar a data, o NT dá-lhe algumas dicas de como poupar e rentabilizar da melhor forma o seu orçamento familiar.

Para que possa começar a preparar uma vida futura com qualidade, e mediante as notícias que já vão pintando os jornais sobre uma irremediável nova crise financeira mundial, será importante termos em mente que é importante criar ou “engordar” o nosso pé-de-meia.

Uma das táticas mais bem-sucedidas é a criação de uma conta-poupança junto de entidades especializadas, como bancos e seguradores, que lhe apresentam várias soluções. Há os seguros de poupança, os seguros de investimento e o plano poupança reforma (PPR), por exemplo. Escolha o que melhor se adapte às suas possibilidades, sabendo que há modalidades de poupança que aceitam pequenas quantias. Por que não permitir que o banco reserve 25 euros do seu ordenado, todos os meses, para um PPR? É certo que os juros não serão altos, mas, pelo menos, aquele valor estará guardado para qualquer eventualidade ou imprevisto.

E isto é importante. Depois de comparar as diferentes soluções existentes no mercado, analise a que melhor se adapta ao seu perfil, tendo em consideração as taxas de rentabilidade, os encargos de gestão dos produtos, o enquadramento fiscal, as condições de reembolso, antecipado ou não, dos montantes entregues ou da poupança e a garantia da totalidade dos montantes entregues.

Contas-poupança à parte, e se ainda não dedicou um tempo para esta tarefa, considere agora fazer um orçamento familiar, identificando todos os gastos correntes e não correntes, bem como oportunidades de poupança. Defina um objetivo de aforro real, tanto do ponto de vista temporal, como de montante. Não se esqueça, nem que sejam 25 euros por mês, que podem fazer toda a diferença num futuro mais seguro. É importante que o estabelecimento deste objetivo seja acompanhado de um espírito de compromisso, para que não haja desistências.

E, se mesmo assim, o seu rendimento não chegar para todos os gastos correntes, como a luz, água, saneamento, medicamentos, não hesite em pedir ajuda ao Estado ou às instituições de solidariedade social do concelho.

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Edição impressa do jornal O Noticias da Trofa de 23 de março de 2023

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