Ano 2010
Cruz Vermelha leva prevenção a centenas de alunos
Mais de 700 crianças de 11 escolas do concelho integram o programa TER Prevenção, organizado pela Cruz Vermelha. As professoras receberam ontem as cadernetas de apoio a este projecto.
Este projecto da Cruz Vermelha está a ser desenvolvido há cerca de um ano, no âmbito do Programa Operacional de Respostas Integradas, financiado pelo IDT (Instituto da Toxicodependência) e pelo Ministério da Saúde.
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Numa primeira fase, o projecto foi direccionado, apenas aos jovens do concelho, com o programa Eu e os Outros, e, actualmente, o núcleo da Cruz Vermelha da Trofa “está já a trabalhar com os mais pequeninos, desde o pré-escolar até ao primeiro ciclo do ensino básico”, conforme explicou Carla Lima, coordenadora do projecto na Trofa.
Na cerimónia de quarta-feira foram entregues as cadernetas, para que as 39 professoras que integram o projecto “comecem a trabalhar”, já que nestas idades “a lógica de prevenção” passa por “trabalhar o lúdico, para que as crianças passem a ter competência desde muito novas”. Esta formação ajudará os mais novos a “aprenderem a dizer não e a desenvolver comportamentos saudáveis”, sublinhou Carla Lima.
As cadernetas serão o principal instrumento de apoio para as docentes e abordam vários temas, de acordo com a idade dos alunos. Os nove temas da caderneta, distribuída na sede da Cruz Vermelha, abrangem diferentes áreas, como a cidadania, os medos, os amigos, entre outros. O objectivo da abordagem deste tema é “ajudar a criança a descobrir-se e a descobrir os outros. Os custos das cadernetas, onde as crianças colocarão cromos à medida que vão aprendendo, são suportados pela Cruz Vermelha.
A responsável do projecto acredita que “este projecto é uma mais valia para todo o concelho” e garantiu que “as professoras consideram a iniciativa muito aliciante, até porque tiveram 25 horas de formação, o que permite a aplicação deste projecto nos próximos anos lectivos.”
O projecto TER prevenção está a ser colocado em prática nos Agrupamentos Verticais da Trofa e de Coronado e Covelas, pois, segundo Carla Lima “o Programa Ocupacional de Respostas Integradas identificou as freguesias de São Martinho, Santiago, São Romão e São Mamede como prioritárias no plano da intervenção”. Uma vez que as escolas de Covelas fazem também parte do Agrupamento Vertical Coronado e Covelas “não fazia sentido excluir as professoras dessas escolas.”
É “intenção” da Cruz Vermelha alargar a área de intervenção do projecto a todas as escolas, “mas não este ano”, dando formação a todos os professores, uma vez que este “é um projecto inovador e não consideramos uma sobrecarga para os professores” assumiu Carla Lima.
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