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Edição 643

Crónica: Maroscas socratinas

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O antigo primeiro-ministro José Sócrates, já tem o seu lugar assegurado na história de Portugal, por ter sido o pior primeiro-ministro que o país teve em democracia pós-25 de abril, pois levou o país à bancarrota e deixou aos portugueses um presente envenenado e um futuro hipotecado (foi ele que chamou a «troika» para ajudar a “arrumar a casa”). Também foi o político e governante que se meteu em mais trapalhadas e se envolveu no maior número de trapaças – antes, durante e depois da sua governação.
Este engenheiro feito à pressa, licenciado ao domingo, aproveitou-se das fragilidades da democracia e tentou controlar a comunicação social, com o intuito de solidificar e aumentar o seu poderio e transformar-se num «pequeno-grande ditador todo-poderoso». Em nome do socialismo e da liberdade, atingiu patamares de um poder desmedido e perigoso, de tal maneira que se pode considerar que foi a génese de todo o mal que aconteceu ao país nos últimos anos e ainda estamos e estaremos a pagar até ao ano 2035.
Este político frio, psicopata e pérfido tentou ardilosamente controlar a comunicação social, para poder vender uma imagem que não tinha, a imagem de um político honesto. Por isso teve a necessidade de exercer a sua influência poderosa e nefasta, no propósito de acabar com programas e calar jornalistas que faziam investigação e estavam prontos a desmascarar este político da era moderna, que chegou a «exilar-se» principescamente em Paris.
Também agiu de forma a controlar a banca para satisfazer os seus interesses e para ajudar os amigos, ao nomear pessoas de sua confiança para a administração da Caixa Geral de Depósitos e influenciar a administração de outros bancos. A sua ligação aos «donos-disto-tudo» é um exemplo disso mesmo!
Para além disto tudo, que não é pouco, este ex-governante considerava-se a si próprio como «um animal político perigoso» e era considerado, por quem com ele privou de perto, um político vaidoso, megalómano, ambicioso e narcisista. O juiz de instrução do processo «Operação Marquês» considerava-o «um corrupto que gosta de se exibir».
Como se pode verificar no referido processo de acusação, a rede que este político montou, para tentar ocultar os largos milhões de euros que recebeu por atos de corrupção praticados enquanto primeiro-ministro é digna de uma estrutura clandestina e criminosa, tipo «máfia», em que os seus tentáculos se espalharam pelo mundo da política, da justiça, da imprensa, da economia e da alta finança. No processo «Operação Marquês», onde é acusado de 31 crimes está a matéria provatória que levou à constituição de 28 arguidos e muitas dezenas de crimes. Ao todo os arguidos deste processo lesaram as finanças públicas portuguesas em mais de 58 milhões de euros. É mesmo muito dinheiro!
O Ministério Público acusa José Sócrates de ter conseguido juntar 24 milhões de euros em contas na Suíça e parte desse dinheiro, segundo a investigação, circulou e foi gasto em casas, viagens e ajudas a amigas. Uma generosidade socrática!?!
Entre muitas romarias e visitas à prisão, este político socialista teve várias manifestações públicas de apoio, como a do atual ministro dos negócios estrangeiros do governo da «geringonça», Augusto Santos Silva, que usou a sua página do Facebook para insultar o Presidente da República por não ter condecorado José Sócrates. Com a constituição deste processo, o que terá a dizer este camarada e governante socialista?

moreira.da.silva@sapo.pt
www.moreiradasilva.pt

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