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Edição 650

Correio do leitor: Até quando resistirá o nosso Planeta Terra?

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O que nos deve unir a todos, é salvar o nosso Planeta Terra, que ameaça rotura à Mãe Natureza. O Homem, ainda não quis reconhecer, que está a matar o Planeta com a exagerada poluição, todos estamos a sofrer as consequências e vamos continuar, porque o Homem é egoísta nas suas responsabilidades, só vê lucro (dinheiro). Que interessa ganhar riqueza desmedida, se no futuro não terá lugar onde sempre viveu? O homem é cobarde de si mesmo.
Necessitamos de água que já é rara, alimentos e ar puro para podermos viver: são as nossas necessidades essenciais. No dia 1 de agosto, em Portugal, findámos o que tinha-mos na prateleira para gastar ao longo de todo o ano. A partir daqui, vivemos do que caberia a outros, ou do que a Natureza tinha reservado para o ano de 2018. Houve países que esgotaram estes básicos bens em fevereiro ou março. Isto acontece porque somos desregrados no consumo e conservação destes imprescindíveis bens.
Infelizmente desperdiçamos imensa água nas regas que alguns já fazem de gota-a-gota, desperdiçamos água nos banhos e lavagens que poderia ser reutilizado na sanita, enfim um sem número de gastos supérfluos. Os antigos diziam que, “quem não poupa água e lenha, não poupa nada que tenha”. Esquecemos os milhões de adultos e crianças que vivem em vários pontos do Globo, com um litro de água de má qualidade por dia e, por esse motivo morrem de cólera e outras doenças fatais. O desrespeito pelos Direitos Humanos, ditaduras, fome, guerras, mísseis de destruição maciça e outros malefícios compõem a vivência desumana no Planeta. Um jogo cobardemente sujo e arrepiante…
Sobre a água, só quando se fala em seca, como está acontecer no nosso país, é que se começa a pensar a sério no que nos poderá acontecer a todos nós num futuro incerto. Possuímos quatro elementos básicos necessários à nossa vida: Terra, Água, Fogo e Ar, temos que aprender a resolver situações diversas relacionadas com a sustentabilidade do nosso Planeta, com Criação, Transformação, Inovação e Cooperação recíproca, tornar a gestão das coisas comuns com mais eficiência e responsabilidade. Há mais de vinte anos que os entendidos na matéria, vêm alertando para este grave problema, os sucessivos governos nada ligaram e as consequências aí estão infelizmente para perdurar se nada for feito no imediato.
Consumimos imensa proteína animal, carne e peixe, ao contrário comemos poucos legumes e frutas. Por este facto, existem demasiados obesos e doentes por motivo da má alimentação, enquanto, outros morrem por falta de proteínas. O ar que respiramos, está carregado de monóxido de carbono, com o uso excessivo dos hidrocarbonetos, que nunca desapareceram.
Os imensos incêndios que dizimaram o nosso país causando duas tristes tragédias, pavorosas, indizíveis que apanhou mais de uma centena de pessoas e encheu de dor e luto o coração de muitas famílias. Dias de luto em todo o País, consternado, unido e solidário. Desde há anos que os incêndios são uma tragédia, enlutam famílias, destroem casas, matas, animais, consomem a floresta, reduz a cinzas a Natureza de que tanto amamos. Há dias fui visitar os dois locais das tragédias, tudo é negro e desolador, encontra-se em vários locais flores de homenagem às vítimas e as pessoas tristes com os cenários que enfrentam nas suas vidas. Basta! Vamos ver para crer, se no futuro algo muda para positivo, os governos têm de fazer mais e melhor, palavreado já incomoda a nossa mente. As pessoas esperam as indemnizações!
As tragédias não se apagam, a esperança também não… O povo dos distritos enlutados frisam com esperança” Obrigado Povo Português. Vamos renascer das cinzas”. Mensagem tocante e exemplar para todos nós. As criaturas simples e sábias, sabem dar valor a quem tem valor.
Todos estes negativos que nos envolvem contribuem para o nosso “Planeta estar enfermo”. Vamos todos dar as mãos, para que a Natureza Mãe, se apazigúe ao lugar que tem direito. Conceder um futuro ambicioso ao Homem, que continuará a viver na sua mão delicada…

Trofa, 1 de dezembro de 2017
Firmino Santos

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Crónica: LEI DA SEPARAÇÃO DA IGREJA DO ESTADO, 20 de Abril de 1911

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Art. 62.º – Todas as catedrais, igrejas e capelas, bens imobiliários e mobiliários, que têm sido ou se destinavam a ser aplicados ao culto público da religião católica, são declarados pertença e propriedade do Estado e dos corpos administrativos, e devem ser, como tais, arrolados e inventariados.
Art. 63.º – O arrolamento e inventário a que se refere o artigo anterior serão feitos administrativamente, de paróquia em paróquia, por uma Comissão concelhia de inventário, composta do administrador do concelho e do escrivão da fazenda, servindo o primeiro de presidente e o segundo de secretário, e por um homem bom de cada paróquia, membro da respectiva junta, e indicado pela câmara municipal.

Com muitos dos seus membros perseguidos e condenados, além de esbulhada do seu património, a Igreja tentou resistir, com o objectivo de ver reconhecida a sua dignidade e restituídos os seus bens. Durante a primeira década da República, porém, a sanha de Afonso Costa e seus sequazes respondeu com a prisão e o exílio à ousadia dos mais destemidos. Alguns, os que nos foram próximos, aqui recordo, um século já passado: o Abade de Santiago de Bougado, Padre Adélio de Araújo; o Abade de Vermoim (Maia), Padre Luiz Campos, natural de Alvarelhos; o Bispo do Porto, D. António Barroso.
A nomeação de Manuel Rodrigues para Ministro de Justiça e dos Cultos do primeiro governo da Ditadura Militar, em 1926, favoreceu a acalmia das relações do Estado com a Igreja. Para tanto, contribuiu a publicação do Decreto n.º 11 887, de 15 de Julho, que permitiu a entrega à Igreja dos bens destinados ao culto, que estavam na posse do Estado desde 1911, e que não tinham sido, ainda, distribuídos pelo Estado, para instalação de vários serviços públicos.
Auto de entrega à Corporação encarregada do Culto Católico da freguesia de Alvarelhos, dos bens a que se refere a Portaria 6:111
Aos cinco dias do mês de Junho do ano de mil novecentos e vinte e nove, nesta freguesia de Alvarelhos, concelho de Santo Tirso, onde se encontrava Francisco José Machado Guimarães, Administrador do Concelho, Doutor Luís Simões Trepa e Carlos Eugénio Torres, respectivamente vogal e secretário da Comissão Administrativa dos bens Cultuais neste concelho; Padre Manuel António dos Santos, pároco da freguesia, Bernardo Pereira Leitão, António Joaquim de Oliveira, José Rodrigues Vieira, Manuel de Sousa Moreira, Bernardino Alves Maia, Adriano de Oliveira Gorgulho e António Cândido de Oliveira Maia, membros da Comissão encarregada do Culto Católico na mesma freguesia, e Bernardo de Sousa Pereira, como presidente da junta da freguesia, foi feita entrega pela Comissão Administrativa dos Bens Cultuais deste Concelho à Comissão encarregada do Culto, dos bens que estavam em poder daquela e são a Igreja paroquial, sacristia e casa da fábrica e adro, as Capelas de São Roque, Senhora do Carmo, com seus adros e dependências, a Santa Eufémia, com a Casa dos Milagres, a Sacristia, a Casa da Guarda ou do Facho, a denominada Casa Nova, e o escadório com o seu cruzeiro, todos os objectos cultuais da Igreja e das Capelas, e os terrenos contíguos à de Santa Eufémia, bens estes oportunamente arrolados, como consta da citada portaria. Neste acto, o presidente da Comissão Cultual referida, padre Manuel António dos Santos, declarou ter conferido e achado conforme todos os objectos do Culto. A Casa Nova a que acima se faz referência foi mandada construir pelo senhor José António Martins, quando presidente da Comissão de Festas, com ofertas de vários amigos daquela freguesia, tendo estado na posse daquele senhor que agora faz dela entrega à Comissão Cultual, assinando também este auto. A Corporação cultual declara que se responsabiliza pelas despesas anuais com a guarda, conservação e reparação dos bens que recebe. Do que, para constar, se lavrou o presente auto que, depois de lido em voz alta perante todos, vai ser devidamente assinado.

Fonte: Arquivo Municipal de Santo Tirso. Pasta n.º 177
– processos relativos a bens cultuais (1845/1940)

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Luís Portela recebeu Prémio Carreira da ANJE

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Luís Portela, chairman da BIAL, foi a personalidade distinguida com o Prémio Carreira 2017 da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE). O galardão foi entregue a 29 de novembro, na Gala do 19.º Prémio do Jovem Empreendedor, que decorreu no Palácio da Bolsa, no Porto.

Reportagem completa para ler na edição 650 do jornal O Notícias da Trofa.

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