Edição 770
Belive arranca esta quinta-feira com Carolina Deslandes
Carolina Deslandes dá o pontapé de saída para mais uma edição do Belive. O evento musical direcionado para o público jovem decorre entre esta quinta-feira e sábado, tendo a autora de “Foi por um Triz” como primeira cabeça de cartaz.


Carolina Deslandes dá o pontapé de saída para mais uma edição do Belive. O evento musical direcionado para o público jovem decorre entre esta quinta-feira e sábado, tendo a autora de “Foi por um Triz” como primeira cabeça de cartaz. Deslandes sobe ao palco às 22h00. Meia hora antes, o público aquece com Quazztrio e, depois do concerto principal, entram em cena os DJ Los Bravos.
Na sexta-feira, o evento começa mais tarde. Às 22h30, atua Cláudia Pascoal, celebrizada pela participação na Eurovisão, às 23h00 o palco é de SYRO e às 00h30 a animação é da responsabilidade do DJ trofense Iven R.
No último dia de Belive, os holofotes estão virados para Bárbara Bandeira, que dá concerto a partir das 23h00. A abertura é feita por Domi e a noite fecha com o DJ Pedro Cazanova.
No ano de regresso, o Belive não se realiza na Alameda da Estação, mas sim no recinto da feira e mercado da Trofa e em vez dos habituais quatro dias, terá apenas três.
Para a gestão, programação e produção do evento, a autarquia assinou, de novo, contrato com a empresa Gabba, no valor de 62.825 euros, acrescido de IVA. Esta é a empresa que organiza o Belive desde a sua criação, em 2014, quando ainda era Festa da Juventude. Em 2019, ano em que atuaram Blaya, Calema, Fernando Daniel, Valas e Piruka, o valor do contrato saldou-se nos 52.126 euros, segundo informação oficial publicada na plataforma de contratos públicos, Base.gov.
Pelo palco do Belive já passaram também D.A.M.A, Sam the Kid, HMB, Agir, Diogo Piçarra, Átoa, Boy Teddy, David Carreira, Mia Rose, Aurea, Virgul, Matias Damásio, Jimmy P.


Edição 770
Escrita com Norte – Ida à praia
Como não havia mais ninguém na praia para impressionar, em vez de entrar na água de mergulho directo, molho os pés, as pernas, os braços e depois sim, deixo-me “desmaiar” para dentro do mar.


Ajusto novamente o despertador para as sete horas. Como sempre, a ideia é acordar cedo para aproveitar a melhor parte da praia, a manhã.
Mal pouso o despertador na mesinha de cabeceira, ouço um respirar arrastado e profundo. Ao pensamento de que a Cristina já estaria a dormir, precisava de confirmação.
– Morzinho? …Morzinho?…Estás a dormir? – pergunto, quase em segredo.
– Humnhhmmnhhhrrrrrrhh. – responde a Cristina a uma pergunta que não ouviu e não sabe que respondeu.
Este som/resposta, que se assemelha a um grunhido, é a certeza de que se a casa vier a baixo, ela não acorda.
Levanto-me e num instante saio de casa. Aproveito o abrigo natural da noite e em todas as ruas da Trofa com lojas de decoração, lojas de sapatos e hortos, coloco uma placa a dizer, “Rua em obras, trânsito proibido. Volte daqui a três meses”.
No final, regresso a casa e já na cama, pergunto:
– Morzinho? …Morzinho?…A casa está a arder!
– Humnhhmmnhhhrrrrrrhh. – responde.
Suspiro de alívio e deixo-me adormecer!
Uns raios de luz a entrarem pela janela entreaberta, abrem-me as pálpebras – “Já é dia!” – pensei. Olho com mais atenção e vejo a Cristina.
– Olá, bom dia! Hoje vamos cedinho para a praia. – diz-me ela.
– Boa… – e sem me deixar acabar de falar, continua:
– Só tenho uma listinha pequeninha de alguns sítios para irmos antes…fica tudo a caminho.
Depois de arranjados e o pequeno-almoço tomado, ao irmos para o carro, a Cristina comunica-me os “antros de vício” onde quer ir antes de irmos para a praia.
Em todas as direcções que tomámos, à entrada de cada rua havia uma PLACA a indicar “Rua em obras, trânsito proibido. Volte daqui a três meses.”.
– É impressionante, nunca fazem nada, chega o Verão e é obras por todos os lados! – exclama a Cristina.
– É, é! Tens toda a razão! Logo hoje que eu queria ver uns lírios no horto! – respondo.
Sem alternativas, devido às “obras” na minha terra, seguimos para a praia.
Às nove horas e trinta minutos, já temos os pés na areia e eu pronto para instalar o pára-vento. Espeto o primeiro pau, depois o segundo, tendo em conta a direcção e velocidade do vento e depois…e depois sou interrompido!
– Esse pau…não é melhor ficar colocado um bocadinho mais abaixo? – pergunta a minha senhora.
– Não!
– É, é.
Desenterro o segundo pau e coloco-o um pouco mais abaixo, segundo indicações da Cristina.
– Aqui? – pergunto.
– Não sei! Põe onde quiseres!
Estava com vontade era de ir à água. Mal espeto o último pau do pára-vento, tiro a t-shirt e desato a correr para a água. Como não havia mais ninguém na praia para impressionar, em vez de entrar na água de mergulho directo, molho os pés, as pernas, os braços e depois sim, deixo-me “desmaiar” para dentro do mar.
Quando regresso ao areal, a Cristina ainda está vestida e de pé!
– Esqueceste-te de colocar o guarda-sol! – diz-me.
Entretanto tinha chegado um casal novo, que se estava a instalar um pouco mais acima, ele a montar uma tenda e ela sentada…e caladinha!
– Está bem, assim? – pergunto, relativamente à colocação do guarda-sol.
– Humnhhmmnhhhrrrrrrhh.
Deitei-me na toalha a apreciar o jovem casal. A tenda que ele estava a montar parecia uma vivenda e ela, sentada e sossegadinha, mantinha-se calada, certamente orgulhosa do namorado, que monta tendas complexas!
Estava eu embevecido com aquela imagem romântica, quando o rapaz anuncia:
– Minha querida, a tenda está pronta!
A rapariga, de aspecto doce, levanta-se e:
– Achas que tem algum jeito? Para fazeres isso tinha montado eu!
Passaram o resto da manhã à volta da tenda!!!
Quando olho para a esquerda está a chegar um senhor, com a sua esposa e filha. Pousam as tralhas e, enquanto o senhor instala dois pára-ventos e dois guarda-sóis, as mulheres vão molhar os pés e quando chegam, repara a esposa:
– Oh, Carlos! Achas que isto está bem? Muda esse guarda-sol para aquele lado!
– Está bem! – responde o chefe de família, resignado e adaptado à realidade.
Na minha toalha, com um sorriso, sento-me virado para o mar.
Edição 770
São Pantaleão, padroeiro do Porto durante cinco séculos
Existe, na freguesia do Muro, uma capela dedicada ao mártir S. Pantaleão.


Tendo estudado Medicina, Pantaleão tornou-se médico pessoal de César Galério. Converteu-se ao Cristianismo,vindo a ser acusado pelo imperador por ter recebido o baptismo. Preso e torturado, foi martirizado por decapitação, por se recusar a abjurar de sua fé em Nicomédia, na Ásia Menor, no ano de 303. Tinha então menos…

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