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Edição 615

António Costa no pior estilo “socrático”

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Nunca é demais recordar que o atual primeiro-ministro foi o número dois do governo chefiado pelo pior primeiro-ministro que Portugal teve nas últimas quatro décadas. Perdeu umas eleições legislativas que tinha todas as condições para as ganhar, pois o governo anterior teve que implementar medidas de austeridade impostas pela «troika», que foi chamada pelo governo «socrático». Mesmo assim, António Costa, com uma «geringonçada» conseguiu catapultar-se a primeiro-ministro, depois de ter tido um péssimo resultado eleitoral, não fosse ele obcecado pelo poder.
Pela primeira vez em muitos anos, talvez provocado pela grave crise que o país ainda está a viver, a governação portuguesa só tem mostrado duas caras aos portugueses: António Costa e Mário Centeno, que são dois nomes que aparecem, normalmente, pelos piores motivos na comunicação social. Os outros governantes estão desaparecidos há muito tempo, não em combate, mas estão desaparecidos em parte incerta.
Vive-se um tempo em que o pouco ou nada que se faz, em termos de governação, é mais visível que as muitas asneiras que os governantes têm feito ou as medidas que deveriam ter sido implementadas e nunca o foram. Nem o vão ser!
Para quem está minimamente atento é fácil verificar que António Costa tenta por todos os meios convencer os portugueses que está tudo bem, pois não têm sido decretadas greves, nem se tem exigido a queda do governo. Até parece que já não existe pobreza e desemprego na ordem dos dois dígitos percentuais, nem existe a praga dos falsos recibos verdes, nem a precariedade é uma realidade, nem existe uma dívida colossal e insustentável, com uma dinâmica explosiva, que já atinge mais de duzentos e quarenta milhões de euros.
Os portugueses têm um presente envenenado e um futuro hipotecado. Infelizmente para os nossos vindouros, para a juventude que tinha emigrado e até parece que já voltou, pois os socialistas, e quem os tem suportado na governação, já não falam deste problema, como falavam quando estavam na oposição ao governo anterior.
As reformas necessárias e profundas, que António Costa prometeu em campanha eleitoral, não se realizaram, nem se realizam, a não ser pequenas alterações, para dizer que se fez alguma coisa. Como por exemplo, a sua promessa vociferada aos quatro ventos, da alteração da «aberração» que foi a agregação das juntas de freguesia, que continua na «gaveta». Esta alteração já não a considera essencial, nem muitas outras.
Os «fogachos» que utiliza, no seu estilo «truculento» de comunicar (principalmente nos debates na Assembleia da República) têm mostrado António Costa no pior estilo «socrático». Não fosse ele o melhor aluno da escola «socrática» de fazer política. Ele continua a usar o poder que lhes está momentaneamente entregue, para espezinhar tudo e todos os que se opõem aos seus desígnios. Aliás, utiliza o mesmo estilo do seu «mestre», que se considerava um «animal político feroz» e que foi um grande embuste e o culpado do maior desastre da democracia portuguesa.
O atual primeiro-ministro socialista, que tem promovido a superficialidade e o artificialismo na governação adora utilizar bitaites e disparar «obuses» na sua comunicação, em vez de empregar um estilo democrático e esclarecedor. Mas é sem surpresa que ele usa e abusa do estilo «trauliteiro», pois é a sua maneira de ser e de estar na política.
O país está confrontado com um grave problema cultural, educacional, civilizacional e democrático, pois enquanto os governantes, os seus apaniguados e os seus aliados estiverem convictos que são eles que fazem a história e se considerarem moralmente superiores aos outros, principalmente de quem lhes faz críticas, nunca poderemos ser um país culturalmente evoluído, nem poderemos avançar no caminho do desenvolvimento, da prosperidade e do bem-estar.
A esquerda não evoluiu nas suas ideias mais que centenárias, pois continua a fazer afirmações ideologicamente bolorentas. É o desfolhar da ideologia arcaica. Começa a ser assustador quando um pensamento e uma afirmação livre se enrolam na retórica do «politicamente correto».
Não é bom para o país, nem para o futuro dos portugueses, que o «politicamente correto» seja imposto por uma esquerda retrógrada e assustadoramente conservadora, que se considera dona da liberdade, da razão e da verdade. É tempo de se acabar com estas falácias!

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