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Edição 461

Ah, belo naco!

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Quem passa pelo Aeroporto Francisco Sá Carneiro, por certo, já reparou na Loja Interativa de Turismo que, com regularidade, tem sido montra para trabalhos/criações de artistas Trofenses. Uma interessante iniciativa da Câmara Municipal da Trofa que, a convite da Entidade de Turismo Porto e Norte, tem projetado “o Concelho e o capital criativo da Trofa”.

E já que urge continuar a projetar o concelho da Trofa, por estes dias, a Associação para a Protecção do Vale do Coronado (APVC) seguiu caminho via N107 e, por pouco, rumava ao aeroporto. O destino foi outro: um nadinha mais à frente, eis o pavilhão nº 4 da Exponor, palco da Horta Comigo, feira de Hortas-Jardins e Produtos Naturais.

Rewind: em 2013, a APVC participou na Exponor InHouse, com um stand promocional ao Vale do Coronado, promoveu a Arte Sacra do Coronado e, a convite da Exponor, realizou um mercadinho biológico e dez colóquios sobre compostagem, cogumelos, ervas aromáticas e tudo-à-volta.

A feira Horta Comigo já registou uma “primeira parte”, entre os dias 13 e 16. Excecionalmente, terá “segunda parte”, entre os dias 20 e 23 – quinta e sexta-feira, das 17 às 20 horas; sábado e domingo, das 11 às 23 horas. Em simultâneo, decorrem as feiras Exponor InHouse – Salão da Casa ao Jardim (Mobiliário, Decoração, Iluminação e Piscinas) e o Portugal DOP 2014 – Rota de Saberes e Sabores.

Os voluntários da APVC participam na Horta Comigo: nos passados sábado e domingo, realizaram dois workshops (Produção de Cerveja Artesanal; O Mundo Maravilhoso das Orquídeas) e, para lá da sensibilização ambiental, informalmente, na Exponor, têm promovido o Coronado e também têm projetado o Concelho da Trofa, ora pois.

No stand desta associação ambientalista [lugar 4C50], destaque para uma criação do green designer Joaquim Maia: horta, jardim e viveiro em modo vertical/horizontal/whatever, reutilizando embalagens e afins (pacotes de leite ou garrafas de plástico vazios, paletes de madeira e até pneus). À luz da bio-agradável demanda dos 4 R’s, basta imaginação e garra qb para semear, plantar e colher, até mesmo para quem não tem horta em modo “porção de terra” e vive preso à velha desculpa do “não tenho espaço”. Já não há desculpas! Agora, a varanda ou o terraço urbanos também são palcos para “fazer agricultura”.

É fácil, é barato e –, com a APVC –, até dá melões de Almeirim em pleno Vale do Coronado, são as tais coisas da “admirável geografia rural portuguesa”. Se aqueles rapazões (que querem controlar o mundo vegetal) sabem disto, uii, eles ainda vão trancar os ditos melões num Banco de Germoplasma – NR: aqueles da Monsanto e da anunciada criminosa Lei das Sementes com quem os senhores políticos das altas esferas europeias já estão feitos e o povão continua a dormir? Isso mesmo, ESSES!

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Ah, convém rematar que sou ambientalista mas (ainda) não sou vegetariano. Consumir pouquíssima carne vermelha, muito mais carnes brancas, mais hortaliças e, acima de tudo, ter práticas sustentáveis e, de vez em quando, pecar, sim!, à mesa, pecar. Confesso que escrevi esta crónica, na Exponor, já na fase de encantamento pós-jantar: um belo naco de carne arouquesa (diga-se, uma das bandeiras de “Denominação de Origem Protegida” que dois-três restaurantes proporcionam nesta feira), carne produzida de forma extensiva, sob “bom ambiente”.

Entretanto, na manhã deste sábado, mais voluntários da APVC vão calçar galochas e rumar ao Monte de Paradela para mais uma ação de reflorestação autóctone, em parceria com o CRE.Porto. Vai ficar em casa, a ver o Canal Panda?!

Vítor Assunção e Sá | APVC

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Edição 461

Rancho de Alvarelhos dinamiza torneio de sueca

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Rancho Folclórico de Alvarelhos convida comunidade trofense a participar no Torneio Relâmpago de Sueca, que está a organizar para o dia 8 de março. As inscrições estão abertas até ao dia 6 de março.

Torneio Relâmpago de Sueca é a proposta do Rancho Folclórico de Alvarelhos para o dia 8 de março, a decorrer na sede da associação, entre as 15 e a meia-noite. Por volta das 19 horas, haverá um churrasco, para fomentar o convívio entre os participantes.

Mas para isso, as pessoas devem inscrever-se até às 21 horas do dia 6 de março, hora que terá início o sorteio de equipas, que vai decorrer na sede do Rancho. As inscrições, que têm um custo de 15 euros com churrasco incluído, podem ser feitas através do email ranchofolcloricodealvarelhos@outlook.pt ou do contacto com o responsável pela prova, Américo Paiva (918 050 209) ou da página de Facebook ou ainda na sede do rancho, situada na Rua Central do Ribeiro.

Além dos troféus, as quatro equipas vencedoras recebem prémios monetários que vão desde os 60 euros (1º lugar), 40 euros (2º), 25 euros (3º) e 15 euros (4º). As restantes equipas recebem um “prémio de participação”.

Segundo o presidente do Rancho de Alvarelhos, Rui Costa, uma vez que existia a “necessidade de juntar as várias faixas etárias” e como existe “várias pessoas que gostam bastante de jogar à sueca”, surgiu a ideia de organizar o Torneio de Relâmpago de Sueca.

Com esta prova, Rui Costa pretende “dinamizar e proporcionar convívio à população”, esperando que “as pessoas se divirtam e passem um bom bocado junto dos seus amigos”. Se sobrar “alguma verba”, esta vai “reverter a favor das obras da sede do Rancho de Alvarelhos”, que “necessita com muita urgência de trocar a cobertura que tem bastante humidade”.

O presidente contou ainda que o torneio tem sido “muito bem aceite”, uma vez que é “uma forma de as pessoas saírem de casa e juntarem os amigos”. “A maior parte deles já têm equipas formadas e já se identificam mais com A e com B, havendo já uma certa rivalidade saudável”, referiu.

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Edição 461

Não abandonem o Parque das Azenhas.

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Gualter-Costa
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Há dias, já depois das segundas cheias do Rio Ave, percorri toda a extensão do Parque das Azenhas e fiquei perplexo com o cenário de completo abandono, desolação e desleixo.

Mais de dois meses após a grande cheia que tudo destruiu, ainda nem uma única cerca derrubada foi recolocada no lugar (muitas centenas de metros de cerca que resistiram à primeira cheia ficando derrubados e encalhados no leito de cheia, foram rio abaixo com a segunda cheia, quando poderiam ter sido atempadamente recuperados), nem um único poste de iluminação tombado foi reposicionado encontrando-se à mercê do vandalismo e dos roubos, nem uma única árvore arrancada foi intervencionada ou replantada, nem um único metro da inestética rede foi substituído ou limpo.

Um cenário de abandono que teima em permanecer por TODO o parque (mesmo na área já inaugurada) e não somente nos 300 metros mais violentamente fustigados pelas águas do Ave. Um abandono sem sentido, que dói e nos envergonha enquanto trofenses.

Poderei não estar de acordo quanto à excessiva prioridade que foi dada à construção do Parque das Azenhas pelo executivo anterior (a Trofa tinha outras necessidades muito mais urgentes – p.e. nova travessia do Rio Ave, metro até à Trofa, reabilitação urbana do centro da cidade, melhoria dos acessos às freguesias, repavimentação das estradas, etc.), mas uma vez tomada a decisão e iniciada a obra é imperativo que a mesma seja concluída.

Abandonar ou amputar este projeto nesta fase não é solução. Um concelho onde o património, os espaços públicos e os espaços verdes são residuais, quase inexistentes, não pode dar-se ao luxo de abandonar uma infraestrutura como esta. Tanto mais, que já foram gastos milhões de euros na mesma e segundo o Sr. Presidente da Câmara, já está realizada mais de 70% da obra. A acentuada destruição patente numa pequena parte (cerca de 300 metros, menos de 10% da área total do parque), não deve ser tomada como a destruição do todo (mais de 4 km’s).

Na área já inaugurada, após duas fortes cheias e o inverno mais chuvoso dos últimos 85 anos, constatamos que a destruição é apenas residual. Resume-se a uma inadequada rede derrubada, alguns postes de iluminação a necessitarem de ser endireitados e um piso que após uma boa limpeza ficará novamente como novo. Algo que com um pouco de boa vontade e de orgulho trofense se resolve rapidamente.

Na área ainda em construção, por força dos trabalhos ainda em curso, a instabilidade do terreno é maior, estando mais exposta às adversidades e caprichos do clima, verificando-se aí uma destruição mais acentuada, mas suscetível de uma resolução não muito onerosa (p.e. através da construção de passadiço mais elevado idêntico ao já utilizado noutras partes do percurso). Haja vontade em resolver.

Vivemos num passado recente, décadas de abandono, de marasmo e de caos urbanístico sob o domínio tirsense. Agora que temos as rédeas do nosso futuro nas nossas mãos, não podemos baixar os braços perante problemas menores. Temos de ser capazes. Merecemos e queremos um incremento significativo na qualidade de vida no nosso concelho. Foi para isso que lutamos durante décadas. Este parque pode e deve ser o virar de página. A primeira pedra numa nova filosofia de concelho – Um concelho de pessoas, um concelho voltado para as pessoas.

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O Parque das Azenhas é por excelência o espaço verde e a frente ribeirinha em que todos os trofenses querem ter orgulho. A sua recuperação e conclusão é pois urgente e imperativa. Como já ficou demonstrado no curto espaço de tempo em que esteve aberto à população, é muito mais que uma despesa supérflua e eleitoralista. É uma mais-valia para todo o Concelho da Trofa e territórios vizinhos. Um notável incremento na imagem da Trofa e na melhoria da qualidade de vida de milhares de Trofenses.

Renegoceiem prazos, melhorem o projeto, ouçam novos consultores e esgravatem novas soluções técnicas, responsabilizem quem deve ser responsabilizado, mas p.f. não abandonem o Parque das Azenhas.

Coordenador Concelhio Bloco de Esquerda Trofa.

gualter.costa@outlook.com

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Edição impressa do jornal O Noticias da Trofa de 23 de março de 2023

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