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Acordo de governação autárquica: TDT ainda em silêncio, Chega fala de “bipartidarismo” e IL pede “transparência” sobre termos do entendimento

O anúncio do acordo de governação entre a coligação Unidos pela Trofa (PSD/CDS-PP) e a coligação Trofa em Primeiro (PS/PAN/Livre), com vista a garantir a estabilidade da Câmara Municipal da Trofa, suscitou reações de algumas forças políticas do concelho.

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O anúncio do acordo de governação entre a coligação Unidos pela Trofa (PSD/CDS-PP) e a coligação Trofa em Primeiro (PS/PAN/Livre), com vista a garantir a estabilidade da Câmara Municipal da Trofa, suscitou reações de algumas forças políticas do concelho, à exceção do movimento independente A Trofa é de Todos, o único com representação no órgão, cujos dois vereadores, António Azevedo e Luís Paulo, ficam, assim, com o papel de oposição.

O NT e a TrofaTv solicitou uma reação ao movimento independente, mas até ao momento ainda não recebeu resposta.

Por outro lado, o Chega Trofa não demorou a reagir. Minutos depois da notícia, de forma crítica, fez saber que considera o entendimento “uma confirmação de que PS e PSD atuam, na prática, como duas faces da mesma estrutura política tradicional”. Em comunicado, o partido sublinha que “o bipartidarismo, tal como se verifica na Trofa, não serve os cidadãos; serve apenas a continuidade dos mesmos protagonistas”, acrescentando que os eleitores que confiaram no PS “veem, assim, o seu voto ser utilizado para garantir conforto ao executivo”. O Chega questiona também as contrapartidas do acordo, alertando que “habitualmente, [estes acordos] comportam cedências, negociações internas e eventuais benefícios para as estruturas partidárias, e não para os munícipes”.

O partido conclui reafirmando a sua posição de oposição independente, afirmando que mantém “uma posição de independência, fiscalização rigorosa e defesa intransigente dos interesses dos trofenses”, apresentando-se como alternativa às forças tradicionais.

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Já a Iniciativa Liberal da Trofa manifestou preocupação, sobretudo, com a transparência do processo. Em comunicado, sublinha que “os trofenses devem ser informados sobre os compromissos assumidos, os projetos que estarão agora em cima da mesa para os próximos quatro anos, que pelouros serão atribuídos e qual o acordo para as juntas de freguesia”. O partido reforça que manterá uma “oposição construtiva e exigente”, fiscalizando as ações do executivo e assegurando que o interesse dos munícipes seja prioritário.

Estas declarações refletem as primeiras reacções públicas de oposição ao acordo que, segundo PSD/CDS-PP e PS/PAN/Livre, visa garantir estabilidade na Câmara Municipal da Trofa durante o mandato em curso.

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