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Edição 778

A Trofa está (sempre) de parabéns!

Vinte e quatro anos depois da conquista da nossa autonomia administrativa, atrevo-me a dizer que ninguém tem dúvidas que foi uma conquista inacreditável para a Trofa

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No passado dia 19 de novembro celebrou-se mais um aniversário do Concelho da Trofa. Vinte e quatro anos depois da conquista da nossa autonomia administrativa, atrevo-me a dizer que ninguém tem dúvidas que foi uma conquista inacreditável para a Trofa. A Trofa, e em particular os Trofenses, apresentam características únicas pelo amor que sentem pela sua Terra.
Passados 24 anos não há trofenses dispensáveis da hercúlea missão de transformar e melhorar a Trofa a cada dia que passa. É uma missão coletiva, mas cabe aos agentes políticos tomar as melhores decisões que garantam o nosso desenvolvimento, o nosso crescimento e a melhoria da qualidade de vida. É para isso que os Trofenses confiam o seu voto, na expectativa que se cumpram os sonhos de novembro de 1998.
O ano de 2022 ficará marcado como o ano dos Paços do Concelho. Finalmente, passados 24 longos anos, temos o edifício que assinala o fim daquelas que são as obras ditas obrigatórias. Apesar de todo o significado e complexidade que ela assume, esta não deixa de ser uma obra essencial, que peca por ser tardia. Podemos obviamente discutir se o local era o melhor, se o valor investido é insuficiente ou exagerado, se gostamos da sua beleza ou não, mas há duas coisas que na minha opinião não são discutíveis. A necessidade urgente de termos um edifício moderno, confortável e sustentável, que reúna as condições necessárias para os desafios de um serviço público eficiente, e a coragem, resiliência e determinação do Sr. Presidente da Câmara Municipal por ter avançado e realizado esta obra. Dei, em meu nome, e em nome do Partido Socialista da Trofa, os mais sinceros parabéns na última reunião de câmara realizada no Polo I. Merece-os, porque fechou um ciclo de obras estruturais e fundamentais para o nosso território.
Mas, ser Trofense é ambicionar mais e conquistar novos desafios. Os próximos anos serão determinantes para a afirmação da Trofa no plano regional e nacional. Seja através da capacidade para executar o PRR, do Plano Nacional de Investimentos ou do orçamento municipal, temos a obrigação de não desperdiçar mais oportunidades. Os recursos financeiros estarão disponíveis. Cabe-nos agora saber dialogar, estabelecer as parcerias certas, olhar para o Governo como um parceiro. Seja ele de que partido for. Hoje a política já não se faz uns contra os outros. Esse tempo já não se coaduna com as prioridades sociais, financeiras e climáticas que atravessamos. Este novo ciclo de desenvolvimento exige um planeamento muito criterioso e rigoroso, sob pena de continuarmos a ser um município cujo valor final das obras derrapa milhões de euros. E temos de saber tomar boas opções, evitando o deslumbramento das inaugurações e investindo seriamente nas pessoas, nas famílias, nas empresas. Não podemos falhar aos Trofenses perante a crise mundial que já nos atingiu e cujas consequências ainda não conseguimos totalmente avaliar.
São muitos e exigentes os desafios que temos em mãos. A Trofa precisa mais do que nunca de iniciar um novo ciclo. Um novo ciclo de investimentos. Precisamos de um Pavilhão Multiusos, que permita termos um recinto desportivo com capacidade para receber provas oficiais, mas que seja ao mesmo tempo um espaço onde nasce um Auditório Municipal. Precisamos de novas áreas industriais, descentralizadas, e que uma delas se assuma como um campus industrial na área da tecnologia. Precisamos de uma rede de transportes públicos sustentáveis que liguem as freguesias entre si. Precisamos de construir parques habitacionais a preços controlados, para conseguirmos captar mais jovens que façam as suas famílias aqui. Precisamos de continuar a qualificar e formar os nossos jovens. É imperioso termos um polo do Ensino Superior na Trofa. Conjugar a oferta do nosso tecido empresarial com o Ensino Superior. Mas para isto acontecer teremos que mudar a nossa atitude e alguns comportamentos. Um novo ciclo que honre o refrão do hino: “Eu sou da Trofa e a Trofa é minha, Eu sinto orgulho mais que ninguém, Ó linda Trofa és a Rainha, De toda a Terra que o Douro tem”.
Um hino que marca o ritmo e a ambição da Trofa. Porque os Trofenses merecem mais!
Viva a Trofa!

Amadeu Dias

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