

Edição 446
“A Cultura é Doce” assinalou aniversário da Casa da Cultura
De forma a assinalar o 12º aniversário da Casa da Cultura, a Câmara Municipal da Trofa dinamizou a primeira Feira de Doçaria, nos dias 2 e 3 de novembro.
Ao transpor as portas da Casa da Cultura um dos cinco sentidos era despertado pelo cheiro a doces que invadiu este espaço cultural. As salas de exposições itinerantes, situadas no primeiro e segundo piso, estavam preenchidas com stands de variados doces, que puseram à prova a gulosice dos visitantes.
Esta foi a primeira feira de doçaria da Trofa, intitulada “A Cultura é Doce”, e que estava integrada no 12º aniversário da Casa da Cultura. Durante o fim de semana, as pastelarias e confeitarias do concelho estiveram presentes na Casa da Cultura para participar nesta mostra.
Para Sérgio Carvalho foi com “muito gosto” que a Grão d’ Aroma marcou presença nesta feira, uma vez que é uma forma de divulgar “o cantinho” que tem na Trofa, dando-se a conhecer a “outros clientes”. O responsável pela pastelaria espera que esta iniciativa “seja para continuar”.
Também para Patrícia Maia foi “uma mais-valia” aderir a este evento, de forma a “divulgar a marca da SweetCake, que é nova no mercado”. Apesar de a adesão “não ter sido aquilo que se esperou”, os visitantes “gostaram dos produtos”, que são “mais baseados no cake design, que são docinhos mais personalizados e com requinte especial”, onde Patrícia Maia “tenta marcar um bocadinho a diferença”.
Já Sandra Vilela contou que esta “não é a primeira vez” que a pastelaria Tentações à Fatia “participa nos aniversários da Casa da Cultura”, que é importante para “divulgar as casas que há na Trofa” e que “muitas pessoas ainda não conhecem”. “O caso da nossa pastelaria. Já estamos na Trofa há três anos, mas ainda há muita gente na Trofa que não conhece o Tentações à Fatia e achei engraçado fazer esta mostra na Casa da Cultura. Acho que é uma boa maneira de festejar o aniversário da Casa da Cultura com as pastelarias da Trofa e espero que isto, embora não tenha tido muita adesão, nós dê projeção, alguma publicidade e nós traga mais alguns clientes”, referiu.
Renato Pinto Ribeiro, vereador do pelouro da Cultura, contou que esta iniciativa estava “integrada no 12º aniversário da Casa da Cultura”, estando de “parabéns” a Trofa, a Casa da Cultura e “todos aqueles que no seu dia a dia fazem o melhor para que seja divulgado aquilo que a Trofa tem de bom”. O vereador fez um balanço “extremamente positivo” desta “primeira mostra da doçaria”, frisando que, como todas as primeiras vezes, “há situações a corrigir”. “A Trofa é muito rica em gastronomia e não há dúvidas que também é em termos de doçaria. Aquilo que acho mais importante é promover aquilo que temos de bom”, denotou.
Durante o atual mandato, Renato Pinto Ribeiro tem “algumas” iniciativas para “dinamizar” a Casa da Cultura de forma a “criar um hábito nos trofenses de visitar” este espaço e “promover a marca Trofa”.
A abertura do certame contou com o espetáculo da Fanfarra de Santa Maria de Alvarelhos, tendo havido, ao longo do dia, workshops de doçaria, nas categorias de cake design e de bolachinhas areadas. Já o último dia contou com as atuações do Grupo Típico do Val e de Instrumentistas da Orquestra Ritmos Ligeiros da Trofa, que acompanharam a abertura do bolo de aniversário.
Edição 446
Feira de Tradições com concentração de veículos antigos

“ Participar numa tarde cheia de surpresas, com artigos artesanais, animação e convívio” é o desafio lançado pela Associação Cultural e Paroquial de S. Martinho de Bougado, que está a preparar mais uma edição da Feira de Tradições.
A iniciativa, que decorre no dia 17 de novembro na zona envolvente à Capela de Nossa Senhora das Dores, conta, este ano, com uma concentração de bicicletas, motas e carros antigos, pelas 9.30 horas, no parque da Igreja Nova. Meia hora depois será dado o tiro de partida, com os veículos a percorrerem a Estrada Nacional 104, passando pelos lugares da Maganha, Monte de S. Gens, Carriça, S. Romão do Coronado e Covelas até ao local da partida.
Já pelas 12 horas há a abertura da Feira de Tradições, que decorre até às 18 horas. O almoço para os participantes é pelas 13 horas no salão paroquial de S. Martinho.
Para participar com um stand na feira, pode inscrever-se no Cartório Paroquial e pagar um “valor simbólico de 12 euros”.
Edição 446
E o teu concelho, vai ser “agregado” ?

Movido pela curiosidade e pelos rumores que há meses circulam na praça pública sobre a intenção deste governo para uma “agregação” forçada de municípios (na novilíngua do governo o termo extinção é estratégica e eufemisticamente substituído pelo termo agregação), e dada a debilitante situação financeira do nosso município, o seu reduzido número de eleitores, efetuei uma análise ao ponto 3.4 “Agregar municípios, mais descentralização de competências” do guião da reforma do Estado recentemente apresentado. Este foi um dos pontos que obrigou aos sucessivos adiamentos da divulgação pública deste guião, para que tal só ocorresse após as eleições autárquicas e estivesse pela via do adiamento, privado do julgamento e do sufrágio universal do povo Português.
Confesso que contava encontrar neste manifesto alguma informação concreta que fundamentasse de uma forma irrefutável a badalada inevitabilidade da agregação de municípios. Deparo-me neste capítulo de capital importância para Autonomia Local, em que se pretende delinear o futuro do municipalismo, apenas com duas redutoras páginas (sim duas únicas páginas). Duas páginas cheias de nada. Duas páginas desprovidas de conteúdo ou ideias úteis, sem qualquer vislumbre de fundamentação que sustente a inevitabilidade da agregação de municípios. Um conjunto de ideias vagas notoriamente escritas de uma forma apressada, marteladas pelo preconceito ideológico, e que cuja utilidade para uma reforma autárquica séria é nula.
Encontramos aí orientações abstratas e indefinidas (e por isso perigosas) como: “o Governo não deve deixar isolada a reforma das freguesias, e deve abrir um diálogo com a Associação Nacional de Municípios … para um processo de reforma dos municípios aberto e contínuo, que facilite e promova a sua agregação”; “Preparar novo processo de transferência de competências da Administração Central para os municípios e para as entidades intermunicipais” (estas últimas não eleitas diretamente pelo povo); “Concluir, publicitar e colocar em discussão o estudo sobre a racionalização de serviços e equipamentos do Estado pelo território“ (leia-se redução de serviços públicos essenciais), entre algumas outras de igual abstração.
Onde estão descritos com o pormenor que se exige em tal documento, os diversos tipos de critérios e de métricas (territoriais e demográficos, financeiros, económicos, socioculturais e até políticos) que devem nortear um correto e sério processo de agregação de municípios? Onde estão os estudos (quando conveniente, PSD e CDS têm sempre uma obsessão patológica por estudos) que fundamentem a necessidade de extinção de municípios? Qual a nova arquitetura territorial que emergirá das ditas “agregações”? Quais as novas competências e a distribuição espacial dos serviços municipais nos municípios agregados? Haverá reduções nos quadros de pessoal das autarquias? Em que número ou percentagem?
Infelizmente, o vazio e a mediocridade desta sebenta neoliberal, que ambiciona ser o guião para o desmantelamento do Estado Social e da Autonomia Local, não se limitam ao ponto específico da agregação de municípios. O populismo, a cegueira ideológica e desconhecimento do país real estão vertidos do primeiro ao último ponto deste alfarrábio pobre e amador.
Ao vazio absoluto de soluções e de ideias para o país do senhor primeiro-ministro, soma-se agora o elemento neutro que é este guião para a reforma do Estado, da autoria do seu vice primeiro-ministro.
Mais uma vez a soma de um mais um continua a dar zero.
Mais uma vez se comprova a necessidade e a urgência de eleições antecipadas e de uma forte aposta em políticas alternativas à esquerda. De novas políticas que dignifiquem o Estado Social, que respeitem e apostem na Autonomia Local, que coloquem as pessoas e os seus direitos acima da especulação dos mercados e da ditadura do capital.
Gualter Costa
Coordenador Concelhio Bloco de Esquerda Trofa.
gualter.costa@outlook.com
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