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Edição 420

Pôr o nariz vermelho para ajudar crianças doentes (c/video)

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Cerca de 300 crianças do Colégio da Trofa ajudaram a “receitar” alegria para as crianças doentes que estão nos serviços pediátricos dos hospitais portugueses.

 “O Nariz Vermelho é fantástico, pois ajuda as crianças que estão no hospital tristes e fazem-nas rir”. Esta foi a mensagem que o pequeno Vasco Araújo, aluno do Colégio da Trofa, pendurou num mural que assinalou o Dia do Nariz Vermelho, 19 de abril, no estabelecimento de ensino.

As palavras de carinho para as crianças que estão nos serviços pediátricos e os elogios à Operação Nariz Vermelho multiplicaram-se numa espécie de estendal que esvoaçava ao sabor do vento, enquanto as cerca de 300 crianças do Colégio dançavam ao som das batidas de “Vermelho”, de Fafá de Belém, e “Don’t Worry, Be Happy”, de Bobby McFerrin.

Esta atividade aconteceu um pouco por todo o país, em 150 escolas, envolvendo cerca de 50 mil crianças, que puseram o nariz vermelho por uma causa solidária.

A iniciativa acontece há cinco anos e visa angariar fundos para a Operação Nariz Vermelho, cujo principal propósito é assegurar de forma contínua um programa de intervenção dentro dos serviços pediátricos dos hospitais portugueses, através da visita de palhaços profissionais. Simultaneamente, contribui para sensibilizar os mais novos para a solidariedade social.

O Colégio da Trofa uniu-se a esta causa e juntou as crianças no espaço desportivo exterior para uma manhã de aulas diferente.

 

A aluna Maria Oliveira sabe como ajudar as crianças doentes: “Indo aos hospitais, fazer voluntariado e com estes narizes, perucas e camisolas fazer palhaçadas para as animar”.

O Colégio participa nesta iniciativa há três anos. “O projeto Nariz Vermelho tem em conta as crianças que vivem uma situação delicada e vai ao encontro de duas das principais preocupações da escola. No processo de aprendizagem, uma das nossas preocupações para consolidar o conhecimento dos nossos alunos é prepará-los para o futuro, para além da faceta social e cívica. A formação cívica é fundamental”, explicou o coordenador Alfredo Almeida.

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Ao longo da manhã, as crianças do pré-escolar e do 1º e 2º ciclos estiveram bastante ativas escrevendo cartas para aqueles que se encontram hospitalizados, lançaram balões e apresentaram uma coreografia que foi preparada com contributo dos professores, coordenação e direção.

No ano transato, juntaram-se à iniciativa 80 escolas, 30 mil alunos e foram angariados 22 mil euros em donativos, número que deve ser superado graças à participação crescente de estabelecimentos de ensino.

“Para nós, a importância é, por um lado, pedagógica porque as crianças ficam sensibilizadas com as realidades de outras que se encontram hospitalizadas. Elas começam a ser solidárias, ajudando a angariar fundos”, afirmou Nicole Azevedo, madrinha da operação nariz vermelho.

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