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3 Pontos a ter em atenção ao pedir crédito pessoal

Pedir um crédito pessoal é um processo simples e rápido, no entanto, deve ter em atenção diversos fatores antes de solicitar um.

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Pedir um crédito pessoal é um ato cada vez menos burocrático e rápido de ser formalizado. Algo essencial para quem procura obter financiamento de uma forma célere. Contudo, existem diversas instituições financeiras que disponibilizam este género de empréstimo, o que pode tornar o processo de escolha algo mais complexo.

Deste modo, neste artigo, vamos explicar-lhe 3 pontos essenciais para conseguir o melhor crédito pessoal.

  1. Finalidade do Crédito

Apesar de não existir obrigatoriedade de dizer à instituição qual o propósito do financiamento, ao solicitar um crédito terá sempre a possibilidade de selecionar uma finalidade. A diversidade é vasta, sendo os mais comuns o crédito pessoal para obras, educação, férias, automóvel e consolidado. Porém, existem entidades onde poderá também escolher um crédito pessoal para saúde, energias renováveis, eletrodomésticos, entre outros.

Assim, se o consumidor apresentar um propósito único para aplicar o financiamento, deve evitar solicitar um crédito pessoal sem finalidade. Isto porque, ao selecionar uma finalidade poderá encontrar taxas de juro mais baixas, seguros adaptados a essa mesma finalidade e melhores condições de acesso ao financiamento, como, por exemplo, um prazo de pagamento mais alargado.

  1. Comissões Bancárias

Quando solicita um crédito pessoal a uma dada instituição, terá de pagar o Imposto de Selo, mas também algumas comissões iniciais que poderão variar conforme o prazo e o montante de financiamento.

Outra comissão que deve ter em consideração é a amortização antecipada. Sempre que quiser antecipar/liquidar o seu empréstimo de forma parcial ou total, terá de pagar até 2% do valor que pretende abater.

Contudo, algumas instituições, por forma a atraírem novos clientes, acabam por não cobrar esta comissão inicial. Por isso, na análise ao melhor crédito pessoal para as suas necessidades, o consumidor deve estar atento a este fator e a possíveis campanhas em vigor por parte das entidades.

  1. Prazo de Pagamento

Nos últimos anos assistimos a um aumento do prazo médio por contrato, tanto em crédito habitacional como no crédito pessoal. Só de 2021 para 2022 a média dos contratos passou de 4,7 para 4,9 anos.

Quando o consumidor pretende adquirir um crédito, tende a contratualizar um prazo de pagamento alargado para ter uma prestação mensal mais baixa durante a vigência do contrato. É algo normal tendo em conta o aumento do custo de vida e da dificuldade das famílias conseguirem sustentar os seus encargos mensais.

Contudo, quanto maior for o prazo de pagamento, mais juros terá de pagar. Por isso, é aconselhável avaliar e encontrar o ponto de equilíbrio entre aquilo que pode pagar mensalmente e o custo total do empréstimo – pode encontrar este valor no MTIC (Montante Total Imputado ao Consumidor) disponibilizado pela instituição na Ficha de Informação Normalizada do crédito.

Pedir um crédito com uma mensalidade muito elevada pode também não ser a solução – aumenta a probabilidade de face a algum imprevisto entrar em incumprimento com a instituição financeira. Estando nesta situação, além de entrar na lista negra do Banco de Portugal, para regularizar a sua situação, terá de pagar taxas de juro de mora pelo valor em atraso.

Fazer Contas Antes de Contratualizar Um Crédito

Embora seja tentador conseguir obter financiamento de uma forma célere, um contrato de crédito é uma responsabilidade financeira que não pode levar de ânimo leve. Por isso, o consumidor deve fazer diversas análises sobretudo à TAEG (Taxa Anual Efetiva Global) – este será o melhor indicador comparativo entre as diversas propostas.

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Tenha em atenção que, algumas instituições financeiras podem-lhe propor a contratualização de outros produtos financeiros, como seguros, para baixar as taxas de juros. Se isso acontecer, analise a proposta com e sem estas variáveis para saber se compensa.

As instituições financeiras antes de fornecerem o crédito fazem também uma análise à solvabilidade dos seus clientes por forma a compreender se estes têm capacidade de pagar o financiamento de forma sustentável.

Todavia, o consumidor tem de ter essa mesma iniciativa e avaliar a sua própria taxa de esforço – relação entre os encargos financeiros e os rendimentos líquidos mensais de um dado agregado familiar.

Se fizer uma simulação da sua taxa de esforço e esta for superior a 40%, então saiba que, além de ser arriscado pedir um crédito, a maioria das entidades financeiras vão reprovar o pedido de crédito.

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