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Edição 731

18 anos de jornal: NT atingiu a maioridade com os olhos no presente e no futuro

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O Notícias da Trofa assinalou, no dia 12, o 18.º ano de existência. Num ano singular, marcado, para sempre, nas nossas páginas, este projeto jornalístico está mais maduro e seguro da importância que tem no seio da comunidade.

Nascido em 2002, O Notícias da Trofa atingiu a maioridade no ano que poderá ser, para sempre, o mais exigente da sua existência. A 12 de dezembro, este periódico cumpriu 18 anos de atividade, num fim de semana que, estivéssemos num contexto normal, seria de festa, mas que nos obrigou ao recolhimento obrigatório à uma da tarde.

Nesta data, em que costumamos celebrar, em simultâneo, o jantar de Natal dos profissionais que trabalham nesta redação, é habitual um ou outro chegar à mesa atrasado, porque esteve a cumprir a agenda de reportagens que, por esta altura, se enche de atividades mais ou menos ligadas à época natalícia. Desta vez, não houve mesa cheia nem sequer agenda de trabalho, à exceção de um “furo” momentos antes do recolhimento obrigatório, para confirmar que o que parecia ser um cadáver dentro de um saco preso dentro do rio Ave era, afinal, um porco.

Momentos diferentes são estes que atravessamos. Há nove meses vimos as nossas vidas serem, fortemente, afetadas por uma pandemia que, ao contrário de qualquer geringonça que possamos comprar, não vinha com livro de instruções. Aprendemos a viver um novo “normal”, os retrovisores, em vez de dados, espanta-espíritos e terços, passaram a ser decorados com máscaras. Cirúrgicas, descartáveis, comunitárias. E se já se falava de uma escassez de manifestações de carinho, como consequência de uma atitude mais egoísta do ser humano moderno, essa passou, ironicamente, a ser regra fundamental para o convívio social: nada de beijinhos, abraços, apertos de mão, nada de toca aqui, toca ali. O cotovelo ganhou um protagonismo nunca antes experimentado – à exceção dos momentos em que surge aquela dor que afeta muitos – e os atrasos deixaram de ser problema à mesa para passarem a ser ao ecrã.

Os arco-íris apareceram, que nem cogumelos, mesmo sem chuva, o slogan “vai ficar tudo bem” até virou música, houve quem exaltasse o discurso apocalíptico e quem se dissesse pela verdade, espalhando mentiras.

Neste mundo novo em que vivemos, percebemos que, afinal, há coisas que, por muito antigas que sejam, continuam a ser bússola para encontrarmos o caminho certo. E o jornalismo é uma delas. O jornalismo nunca foi tão importante como agora. O jornalismo que informa, que chama a atenção, que procura e dá respostas.

Neste mundo novo em que vivemos, os profissionais do jornal n’O Notícias da Trofa, bem cientes da responsabilidade de representarem o único jornal num concelho com quase 40 mil habitantes, constataram que a comunidade continua a valorizar toda a riqueza desta nobre missão de informar. Na maior procura pelos jornais em banca, pelo aumento de assinaturas em tempos de confinamento, pelos telefonemas de alguns, sozinhos, preocupados e à procura de conforto, quando o mundo, lá fora, lhes parece um caminho tortuoso e capaz de conter armadilhas invisíveis.

Neste novo mundo em que vivemos, só queremos agradecer aos milhares de leitores trofenses, e não só, que continuam a depositar total confiança no jornalismo feito nesta casa, assente no compromisso, inquebrantável, de fazer verdadeiro serviço público. O Notícias da Trofa está de parabéns, mas todos os trofenses é que merecem as felicitações por continuarem a escolher a informação clara, isenta e sem tabus e a fazer deste jornal uma referência local, notada por todo o lado… mesmo por aqueles que não querem ver.

Uma palavra final para todos os nossos parceiros publicitários, empresas, organizações e associações, que, num contexto económico não tão favorável como noutros tempos, continuam a validar o nosso projeto jornalístico, mostrando que os órgãos de comunicação são a via mais nobre para dar visibilidade aos negócios e atividades.

Cá continuaremos para o manter informado e capaz de formular uma opinião baseada em factos, longe de outras pandemias, alimentadas por populismos e interesses logrões.

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